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Economia

Crise nos setores de açúcar e álcool pode afetar Angélica e Ivinhema

As unidades em Mato Grosso do Sul localizadas em Ivinhema e Angélica e uma em Minas Gerais somam uma capacidade de moagem da ordem de sete milhões

Correio do Estado

30 de Agosto de 2014 - 10:32

A crise na indústria sucroalcooleira pode afetar os municípios de Ivinhema e Angélica,  que têm unidades da Adecoagro. As informações constam do blog “Relatório Reservado” do Ig, e dão conta de que a Adecoagro já teria contratado um banco de investimentos norte-americano para conduzir a venda de suas três usinas de álcool e açúcar no País.

As unidades em Mato Grosso do Sul localizadas em Ivinhema e Angélica e uma em Minas Gerais somam uma capacidade de moagem da ordem de sete milhões de toneladas de cana por safra.

A publicação cita que “mesmo George Soros, com seus mais de US$ 20 bilhões de patrimônio, não resistiu à crise da indústria sucroalcooleira no Brasil”. Controlada pelo megainvestidor, a operação sucroalcooleira foi responsável por boa parte do prejuízo de R$ 60 milhões contabilizado pela Adecoagro em 2013.

Nos últimos tempos, assim como diversos outros grupos industriais, a companhia vem ganhando mais dinheiro com a venda de energia no mercado livre do que no seu próprio core business. A produção do insumo cresceu mais de 600% desde 2012. Em março deste ano, a Adecoagro acionou sua mais recente unidade de cogeração, instalada na usina de cana de Angélica.

Mesmo com os prejuízos e a crise que afeta o setor, a Adecoagro tem feito sucessivos investimentos em suas usinas. A decisão de venda, no entanto, lança dúvidas sobre a continuidade dos principais projetos, a começar pela duplicação da unidade de Ivinhema, orçada em mais de R$ 500 milhões.