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Economia

Número de famílias com contas em atraso é o menor desde 2004

R7

04 de Novembro de 2011 - 07:31

O número de família com contas atrasadas caiu cerca de 1,3 ponto percentual em outubro. É o que aponta a PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência) realizada todos os meses pela Fecomercio SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) com base em 2.200 consumidores da capital paulista.

Hoje, a faixa dos paulistanos com nome sujo na praça é de 10,8%, o menor nível desde 2004 quando a marca atingia 25,7%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a queda é de 4,7 pontos percentuais.

Dentro das famílias com contas em atraso, mais da metade tem prestações vencidas a mais de 90 dias (51,5%), cerca de 26% tem débitos por até 30 dias, e 19% do total tem pendências entre 30 e 90 dias.

O indicador também mostra que durante o mês de outubro, o total de família paulistanas endividadas permaneceu praticamente igual com relação a setembro. O resultado aponta que 43% dos devedores têm algum tipo de dívida, o que equivale a 1,54 milhão de famílias.

Segundo a Assessoria Técnica da Fecormecio SP, em outubro de 2010 esse número era de 1,78 milhão, o que revela uma queda de 263 mil família endividadas.

O recuo no nível de pessoas endividadas desde abril de 2011 pode ser explicado, em parte por dois fatores. O primeiro é o ICC (Índice de Confiança do Consumidor) que mostrou que os paulistanos ainda seguem confiantes com relação à situação econômica do país. Outra causa favorável à confiança é a estabilidade nos índices de emprego e renda.

O resultado da PEIC este mês ainda aponta que o grande vilão das dívida entre as famílias continua sendo o cartão de crédito (72,4%), seguido por carnês (24,6%), crédito pessoal (14,7%), financiamento de carro (9,8%) e cheque especial (7,4%).

O uso do crédito tem aumentado dentro das classes C,D e E da população, principalmente pelo aumento de cartões oferecidos gratuitamente e que podem ser usados como forma de pagamento mesmo que o consumidor não tenha conta bancária.

Nesta categoria, destaca-se que a utilização de cartão de crédito tem se expandido nas classes C, D e E da população, sobretudo pelo aumento dos cartões oferecidos gratuitamente que podem ser usados como forma de pagamento mesmo que o consumidor não tenha conta bancária.