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Economia

Pesquisas em MS revelam hora certa para aplicação de fungicida no milho

O primeiro município a receber as palestras será Rio Brilhante no dia 13 de novembro, às 8h, no sindicato rural do município

AgroDebate

04 de Novembro de 2014 - 16:16

Pesquisas com milho, realizadas por técnicos da Fundação MS em 2014, mostraram que fungicidas aplicados no momento correto apresentaram bons resultados no combate a algumas das principais  doenças que atacam a planta.

Os resultados deste trabalho, que além de verificar a eficacia dos produtos, também tem foco no aumento da produtividade e das margens de lucro das lavouras, será apresentado pelos técnicos da entidade em ciclo de palestras em dez municípios do estado no mês de novembro.

O primeiro município a receber as palestras será Rio Brilhante, a 150 quilômetros de Campo Grande, no dia 13 de novembro, às 8h, no sindicato rural do município.

De acordo com o pesquisador de fitossanidade da Fundação MS, José Fernando Grigolli, o produtor deve se preocupar com o momento ideal de aplicação dos produtos, que pode depender do maquinário disponível na área.

“Temos dois períodos chave para a aplicação. O primeiro é com o milho no estágio que chamamos de V8 (quando a planta já está com oito folhas desenvolvidas), e o segundo é no pré-pendoamento (neste estágio, o milho já apresenta um grau maior de desenvolvimento)”, ressalta.

Ele comenta, no entanto, que isso depende, também, do produto que será utilizado e das condições climáticas durante a condução da lavoura. “Em tese, anos mais chuvosos resultam em mais doenças e, como regra geral, duas aplicações podem resultar em maiores produtividades, enquanto os anos mais secos representam menos doenças e, desta forma, menor necessidade do uso de fungicidas”, explica o pesquisador.

Conforme Grigolli, os fungicidas são ótimos instrumentos de controle de doenças no milho e com grandes perspectivas de uso. “No entanto, uma ferramenta isolada, sem o conhecimento de como utilizá-la corretamente, pode resultar em aumento do custo de produção e ausência de incrementos significativos”, alerta o pesquisador.