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Economia

Sem produção, Dourados fica refém da importação de hortifruti

Marcos ressalta ainda que nos meses de junho, julho e agosto, há uma produção na região, o que atende somente 20% do que o mercado douradense necessita.

Dourados Agora

30 de Janeiro de 2013 - 09:42

Os proprietários de frutarias e mercados de Dourados estão tendo que explicar diariamente a variação dos preços de verduras, frutas e legumes para seus clientes. Como a produção no município é quase insignificante, os empresários ficam à mercê do valor de importação de outros estados. Com isso, a flutuação dos preços deixa muitos consumidores assustados.

Problemas climáticos são os principais fatores da elevação de preços. Como os produtos são, em sua maioria, perecíveis, a compra e venda devem ser imediatas, outro motivo pelo qual aparecem com o dobro do valor de uma semana para a outra.

O tomate e a batata são itens que possuem a maior alta no preço em poucos dias. Segundo o empresário Marcos Oshiro, esses produtos são importados de outros estados, o que deixa o valor ainda mais alto.

“Tem vez que você compra uma caixa por um valor, uma semana depois, quando a gente volta a comprar este mesmo produto, o preço já dobrou, por motivos climáticos ou por conta da demanda”, informou o empresário.

Marcos ressalta ainda que nos meses de junho, julho e agosto, há uma produção na região, o que atende somente 20% do que o mercado douradense necessita.

“Janeiro e março recorremos ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina e no restante do ano importamos do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás o que mostra como a nossa produção é pequena”, disse.

Segundo Alex Júnior, gerente de uma frutaria na cidade, até mesmo produtos como o limão têm alta exorbitante. “Algumas vezes, o valor do quilo do limão passa de R$ 7,00 e em outras ocasiões, como em promoções, é vendido a R$ 0,60”, explicou Alex.

Cenoura, repolho, alface, cebola, tomate e batata, são produtos mais sensíveis às questões climáticas e os que gera a oscilação de valor. Todo o mês de janeiro, é normal que esses produtos tenham um aumento nos preços, explica o comerciante.