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Geral

Aulas na rede pública vão começar dia 13 de fevereiro com unificação de ano letivo

Uma reunião realizada na semana entre as duas secretarias, selou o entendimento estendido aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul.

Flávio Paes/Região News

13 de Dezembro de 2016 - 14:50

As aulas nas escolas públicas no ano letivo de 2017 vão começar dia 13 de fevereiro. Uma semana antes, no dia 6, os professores voltarão ao trabalho, ainda sem os alunos, para desenvolverem o planejamento pedagógico do ano. Uma reunião realizada na semana entre as duas secretarias, selou o entendimento estendido aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul.

Ao contrário do que aconteceu neste ano, em que houve o descolamento dos calendários da Prefeitura e do Estado, agora houve a unificação. Isto vai facilitar o planejamento do transporte escolar, de quem mora na zona rural, trabalho de responsabilidade da Prefeitura. Em 2016, as aulas no município começaram dia 3 de fevereiro e as do estado dia 28.

Na época a justificativa do Governo é de que o adiamento era necessário por que as chuvas de janeiro derrubaram pontes, e comprometeram as condições de tráfego das estradas vicinais. Como em Sidrolândia os estragos foram menores, a cidade não seguiu o restante dos municípios.

Na realidade, esta alteração teria sido motivada como medida de economia, porque livrou o Estado (como também as prefeituras que aderiram) de pagar o salário de fevereiro dos convocados. Em março, as chuvas forçaram a Secretaria Municipal de Educação suspenderem as aulas em algumas escolas rurais (Barra Nova, João Batista e Vista Alegre). Estas aulas foram repostas aos sábados.

A atual equipe da Secretaria de Educação preferiu não definir o calendário de rematrícula dos atuais alunos e matrículas dos novos. Esta tarefa será da futura secretária de Educação, Alice Aparecida, que define também outras questões, como a substituição das apostilas do Sistema Positivo, pelos livros didáticos distribuídos gratuitamente pelo Ministério da Educação. Este sistema de apostila tem um custo anual de R$ 2 milhões.  

Outra questão a ser resolvida é a entrada de funcionamento do Centro de Educação Infantil Altos da Figueira que está pronto desde agosto, mas ainda não foi inaugurado, porque a Energisa exige a troca do padrão de energia. A atual administração pretendia levar para a nova creche os 84 alunos do CMEI Prefeito Criança, cujo prédio está em precárias condições e por isto está funcionando num prédio alugado da antiga escola Reino da Cultura.