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Choque Nacional reforça segurança após bloqueios de sem terra em rodovias de MS
A PRF informou que a medida foi tomada para evitar possíveis bloqueios em rodovias federais de Mato Grosso do Sul.
Correio do Estado
03 de Maio de 2025 - 10:32

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), a partir da próxima semana, passará a contar com o Grupo de Apoio do Choque Nacional para impedir bloqueios de rodovias federais.
Segundo a PRF, o efetivo especializado está preparado para atuar, com atuação técnica, em eventuais interdições em rodovias federais, seguindo protocolos técnicos e “amparo legal e respeito aos direitos fundamentais”.
O conflito teve início com a ocupação de uma fazenda improdutiva pelo Movimento Sem Terra (MST), por cerca de 300 trabalhadores rurais, durante 24 horas.
Na manhã de domingo (27), em conjunto com a Polícia Militar, a Tropa de Choque e o Departamento de Operações Especiais da Fronteira (DOF) iniciaram a ação de retirada, com uso de bombas de efeito moral.
A região em questão pertence à empresa JBS e está improdutiva - segundo o movimento - há mais de uma década, no município de Dourados, a cerca de 231 quilômetros de Campo Grande (MS).
Bloqueio da BR
Pleiteando uma agenda com representantes nacionais do Ministério do Desenvolvimento Agrário e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o MST fechou a BR-163 nos dois sentidos.
O bloqueio causou congestionamento na rodovia, e forças de segurança se deslocaram até o ponto e, com o uso de retroescavadeiras, retiraram os materiais que impediam a circulação dos veículos.
Após a ação, entidades e grupos organizados em busca da reforma agrária em Mato Grosso do Sul foram informados de que teriam uma agenda no dia 19 de maio com os representantes nacionais do Ministério e do Incra.
Veja a nota da PRF na íntegra:
“A presença do Grupo de Choque reforça a capacidade de resposta da PRF diante de situações que demandem atuação especializada para o restabelecimento da ordem e da fluidez do tráfego, sempre observando o princípio do uso moderado e proporcional da força.
A atuação segue rigorosamente os parâmetros estabelecidos pela própria instituição e pela legislação vigente, priorizando a negociação, a prevenção de conflitos e a preservação da integridade física de todos os envolvidos”.




