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Com um golpe certeiro de pá, zelador fez adolescente soltar facão em ataque à escola

O funcionário da escola conseguiu desarmar o jovem de 16 anos que segurava dois facões no momento do ataque.

Midiamax

09 de Julho de 2025 - 07:55

Com um golpe certeiro de pá, zelador fez adolescente soltar facão em ataque à escola
Adolescente invadiu escola armado no Rio Grande do Sul. Foto: NDMais

O ataque em escola em Estação/RS realizado por um adolescente de 16 anos, na manhã desta terça-feira (8), teve um personagem fundamental na captura do jovem. Um zelador foi o responsável conseguir desarmar o garoto que segurava dois facões, após acertá-lo pelas costas com uma pá.

De acordo com o portal NDMais o comandante da Polícia Militar do Rio Grande do Sul, Carlos Aguiar, contou que o adolescente foi apreendido pelo zelador e por outras pessoas presentes no local. “Graças ao zelador, que deu com uma pá nas costas do adolescente, ele soltou o facão e a professora”, disse.

O comandante afirmou ao portal local que, após o garoto ser imobilizado, a polícia chegou e levou o jovem para a delegacia da região. “Em uma cidade pacata como Estação, ninguém espera que isso (um ataque a uma escola) aconteça”, desabafou.

Adolescente era conhecido na escola

O adolescente suspeito do ataque em escola em Estação/RS era conhecido na escola. Segundo a polícia, ele entrou de forma silenciosa na escola dizendo que iria entregar um currículo no local.

“Após isso, ele pediu para usar o banheiro, momento em que acabou tirando da mochila dois facões e rojões, que soltou em uma sala de aula”, disse o comandante. A polícia disse que após os disparos dos rojões, houve correria na escola com crianças assustadas e chorando.

Segundo Carlos Aguiar, a suspeita é que o crime já havia sido premeditado devido às armas e os rojões na mochila do suspeito. “Nos parece que já havia o interesse de cometer o delito, seja nessa escola ou em outro lugar”.

“Há uma decisão do Comando Geral da Polícia Militar do Rio Grande do Sul, para que o estado inteiro, a partir de agora, dê uma atenção maior nas escolas — não apenas fazer aquela prevenção na frente das escolas — mas conversar com professores, diretores e alunos”, pontuou.