Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 14 de Novembro de 2024

Geral

“Gangues das patroas”, que passou por Sidrolândia, acumula processos e passagens relâmpagos pela cadeia

Ainda nesta semana o Ministério Público deve oferecer denúncia contra quatro jovens, autodenominadas “Gangues das Patroas”.

Redação/ Região News

23 de Abril de 2023 - 21:07

“Gangues das patroas”, que passou por Sidrolândia, acumula processos e passagens relâmpagos pela cadeia
Grupo foi flagrado por câmeras de segurança; apenas uma foi autuada. Foto: Divulgação/PM

Ainda nesta semana o Ministério Público deve oferecer denúncia contra quatro jovens, autodenominadas “Gangues das Patroas”, que há pelo menos 3 anos tem praticado furtos no comércio de Campo Grande e em março fizeram uma incursão em Sidrolândia, onde promoveram um arrastão nas lojas Pernambucanas e Americanas. Além disso, em dezembro passado, a líder do grupo, Eduarda Gabryely de Moraes, esteve na cidade e levou 16 notebooks das Casas Bahia.

Como não recorrem à métodos violentos nas ações e a maior parte dos objetos foram recuperados, circunstâncias atenuantes, embora invariavelmente sejam apanhadas, mesmo com a reincidência, ficam curtos períodos presas. Após os furtos que praticaram em Sidrolândia, no início da tarde do último dia 18 de março, um sábado, elas foram surpreendidos pelo Batalhão de Choque da PM quando retornavam a Campo Grande. Saíram da cadeia no mesmo dia, após o pagamento de R$ 5.208,00 de fiança.

COMPARTILHE NO WHATSAPP

Participaram desta ação, além de Eduarda Gabryely de Moraes, Brenda Carolina Barbosa dos Santos, Maysa Hellen Andrade e Daniela dos Santos. Só  das Pernambucanas roubaram R$ 1.500,00 em roupas, peças íntimas, enquanto das Americanas, roubaram duas pipoqueiras e duas furadeiras; duas peças de bijuteria; 16 chips de celular e 37 peças de roupa, dentre outros itens.

Dos processos que respondem, só num deles já há sentença da Justiça. Jessica Pontes Milan (que também integra o grupo), foi condenada no último dia 4 de abril a dois anos de reclusão em regime aberto e foi colocada após ficar presa quase um ano (desde 16 de abril de 2022) quando teve a preventiva decretada. Eduarda Gabryely e Maysa Hellen foram absolvidas por falta de provas porque na fuga, deixaram as sacolas com os produtos roubados.

Nesta investida, registrada dia 16 de abril do ano passado, o alvo foi a Prisma Cosméticos, loja localizada na Rua 14 de Julho em Campo Grande. Por volta das 16 horas, o trio entrou na loja simulando interesse na compra de produtos, aproveitaram a distração das vendedoras e conseguiram juntar em sacolas mais de R$ 2.300,00 saindo sem pagar.

Um segurança suspeitou das moças e saiu na perseguição delas e conseguiu alcançar Jessica, a única condenada, embora a ação das câmeras de monitoramento da loja, tenha captado a participação das outras duas comparsas no roubo.

Outros arrastões

Eduarda Gabryely, desta vez em parceria com Letícia Alvarenga, dia 26 de maio de 2021, conseguiu levar da Loja Marisa, filial da Rua Dom Aquino, calçados infantis, bolsas, calças, casacos, 49 blusas, tudo colocado em sacola. Na saída da loja perceberam uma guarnição da Polícia Militar e abandonaram as mercadorias. Acabaram presas e com elas foram encontrados dispositivos que retira as etiquetas elétricas colocadas nas peças exatamente para evitar furtos.

Camila Costa da Silva, Eduarda Gabryele e Maysa Hellen, em 22 de julho de 2020, por volta das 17h30, foram presas depois de roubarem no Hipermercado Carrefour, bombos, sabonetes, desodorantes e chocolates. Eduarda apoderou-se de bombons sabonetes, desodorantes, chocolates, pipoca, gel dental e leite condensado.