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Mato Grosso do Sul tem queda da informalidade e amplia empregos formais, aponta IBGE
Correio do Estado
18 de Agosto de 2025 - 08:20

Mato Grosso do Sul registrou não apenas a menor taxa de desemprego da série histórica para um segundo trimestre, mas também apresentou recuo expressivo da informalidade, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD) do IBGE.
O levantamento mostra que a taxa de trabalhadores sem carteira assinada ou atuando por conta própria sem CNPJ caiu para 32%, o terceiro menor patamar já observado no Estado para o período.
A taxa de desocupação ficou em 2,9%, contra 4% no trimestre anterior e 3,8% no mesmo período de 2024. Com isso, Mato Grosso do Sul aparece na quarta posição entre os estados com menor desemprego do país, atrás apenas de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).
Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, os números revelam que o mercado de trabalho está absorvendo mão de obra formalizada.
“Não apenas reduzimos o número de desempregados, mas também conseguimos transferir trabalhadores que estavam na informalidade para o mercado formal. Isso é fundamental, pois reduz a pressão sobre programas sociais, como o Bolsa Família e outros, tanto do governo federal quanto do estadual”, destacou.
O rendimento médio real habitual do trabalho principal foi de R$ 3.466, alta de 2,09% em relação ao mesmo período de 2024 (R$ 3.395).
Verruck também comemorou a marca histórica da taxa de desocupação. “É importante destacar, em primeiro lugar, que devemos comemorar a taxa de desocupação de 2,9% registrada no segundo trimestre. No trimestre anterior, estávamos em torno de 4%, e no mesmo período do ano passado, 3,8%. Portanto, 2,9% representa praticamente um recorde histórico de desemprego extremamente baixo em Mato Grosso do Sul. Esse resultado é muito positivo e mostra que os investimentos privados realizados no Estado têm contribuído efetivamente para ampliar o emprego”, afirmou.
Setores em alta
O recorte por atividade mostra que a maior parte dos trabalhadores está na administração pública, educação e saúde (20,9%), seguida pelo comércio e reparação de veículos (19,3%) e pela agropecuária (10,7%). O mercado formal concentra 67,9% dos ocupados.
O secretário lembra que a recuperação agrícola e a retomada da indústria também favoreceram o resultado. “Tivemos as safras da soja e do milho, a retomada da colheita florestal e empresas operando em plena capacidade. Mesmo o ‘tarifaço’ dos EUA, que certamente terá efeitos no futuro, não provocou impactos significativos no curto prazo sobre o emprego no Estado. Esses fatores, aliados à qualificação profissional e ao estímulo ao setor privado, mostram que Mato Grosso do Sul está no caminho certo. Investindo em qualificação, reduzindo a informalidade e gerando empregos adequados e de qualidade. Nosso propósito é vincular prosperidade à inclusão social, e a melhor forma de inclusão é o emprego formal”, finalizou.




