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Justiça

Após 8 anos do crime, homem que matou o genro é condenado a 4 anos no semiaberto

Antônio foi denunciado pelo Ministério Público em 24 de maio de 2016, mas só tornou réu em 19 de maio de 2020.

Redação/Região News

02 de Outubro de 2023 - 11:14

Após 8 anos do crime, homem que matou o genro é condenado a 4 anos no semiaberto
Fórum de Sidrolândia. Foto: Lucas Martins/Região News.

O réu confesso de um crime ocorrido há mais de 8 anos, dia 25 de maio de 2015, foi condenado pelo tribunal do júri a 4 anos de prisão em regime semiaberto. Antônio Júlio da Silva, 58 anos, que está morando em Porto União, interior de Santa Catarina, não se sentou no banco dos réus, mas foi à julgamento por ter matado André Souza, 23 anos, que na época era marido da filha do acusado.

Conforme a versão de Antônio, na data do crime, um domingo, por volta das 23 horas estava em casa deitado, quando foi procurado por um rapaz que pediu a intervenção dele para sair em defesa da filha.

Ela estava num bar na Rua Mato Grosso, onde teria sido agredida por André com quem ela vivia há um ano. No bar encontrou a filha que estava sendo acalmada por outros frequentadores do estabelecimento.

Ao retornar para casa viu o genro se aproximar, após descer da motocicleta que pilotava. André teria tentado dar um soco em Antônio, e foi em direção ao acusado. Neste instante, Antônio Júlio fez um disparo em direção ao solo.

O genro não se intimidou e diante do risco de ser agredido, Antônio fez um novo disparo, acertou André que foi levado ao hospital, mas morreu após receber os primeiros atendimentos. Antônio Júlio fugiu, se apresentou na delegacia dois dias depois, prestou depoimento e foi liberado.

Foi preso em 29 de junho de 2015 em Presidente Epitácio, no interior de São Paulo, num ônibus que fazia a linha Campo Grande/Belo Horizonte. A Polícia cumpria mandado de prisão emitido pela juíza de Pedra Branca, cidade cearense onde teria cometido outro homicídio.

Antônio foi denunciado pelo Ministério Público em 24 de maio de 2016, mas só tornou réu em 19 de maio de 2020, pelo assassinato do genro. Desde então, o julgamento foi marcado e cancelado três vezes até ser realizado na semana passada sem a presença dele.