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Mato Grosso do Sul

Todos os municípios de Mato Grosso do Sul estão em alerta para tempestade até terça

O alerta laranja, emitido pelo Inmet, indica perigo para tempestades, ventos fortes e chuva de granizo.

Correio do Estado

12 de Outubro de 2025 - 17:39

Todos os municípios de Mato Grosso do Sul estão em alerta para tempestade até terça
Os 79 municípios de MS estão em alerta para tempestade até amanhã - FOTO: Gerson Oliveira / Correio do Estado

Todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul estão em alerta laranja para tempestades até, pelo menos, o final da manhã desta segunda-feira (13). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o alerta de perigo se iniciou às 10h38 deste domingo (12) e vai até às 10 horas de amanhã (13).

Isso quer dizer que, especialmente neste período, podem acontecer chuvas entre 30 e 60 milímetros por hora ou até 100 milímetros por dia, ventos intensos, podendo chegar a 100 km/h e queda de granizo, podendo causar danos a plantações, corte de energia elétrica e queda de árvores.

As condições acontecem por causa da formação de um ciclone extratropical  neste domingo, vindo de Buenos Aires e do Uruguai. O avanço do fenômeno deve trazer vendaval, chuvas intensas e queda de temperatura em grande parte das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País.

Entre segunda-feira (13) e terça-feira (14), são esperados acúmulos significativos de chuva, acima de 30 milímetros em 24 horas. As temperaturas começam a cair, especialmente no sul do Estado, podendo chegar a 12ºC, segundo o Centro de Monitoramento de Clima e Tempo de Mato Grosso do Sul.

Entre Corumbá, Aquidauana e Porto Murtinho, se concentram as maiores máximas, podendo chegar a 37ºC. Nas regiões de Três Lagoas, Anaurilândia e Paranaíba, as temperaturas mínimas variam entre 19ºC e 23ºC e as máximas variam entre 26ºC e 33ºC.

Em Campo Grande, estão previstas mínimas entre 20ºC e 22ºC e máximas de até 31ºC, podendo chegar a 25ºC na segunda-feira (13).

É esperado chuva com raios em todas as regiões de Mato Grosso do Sul no domingo e na segunda-feira. O Inmet alerta para que os cidadãos tomem os devidos cuidados, como não se abrigar debaixo de árvores e placas de propaganda por risco de quedas, bem como evitar usar aparelhos elétricos e desligar o quadro geral de energia para evitar descargas elétricas.

Dicas para situações específicas

Ventania

Durante uma ventania, evite usar guarda-chuvas durante o deslocamento, eles podem atrapalhar e causar transtornos; Caso esteja dirigindo, estacione o veículo em um local seguro e espere o vento forte passar;

Se não for possível estacionar, diminua a velocidade, ligue o pisca-alerta e procure um local seguro para parar, pois o vento pode desestabilizar a direção do veículo; Assim que possível, entre em uma edificação.

Granizo

Não saia de casa até a chuva de granizo parar; Não suba em telhados molhados para realizar reparos. Prefira chamar a ajuda de profissionais; Cuidado ao se deslocar, o granizo deixa o piso escorregadio e pode causar quedas; Se estiver dentro de um veículo, use algo para forrar o para-brisa (como um papelão), evitando que cacos de vidro possam atingir os ocupantes do veículo em caso de quebra;

Alagamento

Não deixe crianças brincarem nas águas de inundações. Além de perigos, elas podem estar contaminadas; Proteja-se em locais elevados até a água abaixar; Se precisar atravessar um local alagado, ande em 1ª marcha e devagar, sem jamais trocar de marcha dentro d’água, mantendo a aceleração constante, para evitar que a água entre pelo escapamento;

Caso fique ilhado, ligue para o Corpo de Bombeiros (193) ou para a Defesa Civil (199).

La Niña

A Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (NOAA) anunciou na última sexta-feira (10) a volta do fenômeno climático La Niña, que deve afetar o mundo inteiro até fevereiro de 2026.

Caracterizado pelo esfriamento das águas superficiais do Oceano Pacíficoe contribui significativamente na queda nas temperaturas globais.

O efeito do La Niña no Brasil é percebido através de chuvas acima da média no Norte e no Nordeste do País; maior riscos de incêncios no Pantanal e na Amazônia devido à redução das chuvas; e um tempo mais mais seco na região Sul.

Os efeitos podem variar, já que o fenômeno interage com outros sistemas atmosféricos. No Brasil, o fenômeno deve atuar de forma fraca, segundo o Climatempo.