Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Sexta, 29 de Março de 2024

Policial

Criança apanha da mãe e do padrasto com chicote e pá após perder R$ 2

O caso foi levado ao conhecimento da Promotoria de Infância e Juventude de Três Lagoas que irá tomar as providências cabíveis.

Midiamax

06 de Abril de 2011 - 16:53

Uma criança de 10 anos foi espancada em Três Lagoas pela mãe e o padrasto de 30 anos, ao perder uma cédula de R$ 2.

Segundo informações do site Rádio Caçula, as agressões foram descobertas depois que a diretora da escola onde a criança estudar percebeu que ela chegou com alguns hematomas pelo corpo e avisou as conselheiras tutelares do município.

As conselheiras tutelares conversaram com o menino que disse que saiu para comprar pão em uma conveniência próxima a sua casa, mas acabou perdendo o dinheiro. A criança refez o caminho do estabelecimento comercial até sua casa para tentar encontrar os R$ 2, porém não conseguiu achar a cédula.

Quando voltou para a casa sem o dinheiro, a criança foi agredida pela sua mãe com uma pá que lhe provocou um corte em sua perna. O padrasto assistiu às agressões, apossou-se de um reio (chicote utilizado para bater em cavalo) e também acertou o menino que ficou com hematomas nas costas e na região do tórax. Segundo as conselheiras, a mãe e o padrasto do menino estão casados há um ano e meio e têm um filho de seis meses.

Depois de conversarem com a criança, as conselheiras tutelares registraram um boletim de ocorrência, e levaram o garoto para fazer exame de corpo de delito. Após tomar as providências, o Conselho Tutelar levou a criança até a casa do avô materno, onde minutos depois chegou o padrasto da criança.

Nervoso, o padrasto puxou a criança das mãos da conselheira e tentou agredi-la. Foi necessário o apoio da Rotai (Rondas Ostensivas e Táticas do Interior) para conter o homem.

Na manhã de hoje, o Conselho Tutelar esteve na escola para saber a situação da criança. A vítima disse que gostaria de voltar para o órgão, pois gostado de estar com as conselheiras.

O caso foi levado ao conhecimento da Promotoria de Infância e Juventude de Três Lagoas que irá tomar as providências cabíveis.