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Policial

De 364 furtos registrados, só 10 tiveram autores identificados e presos

3% dos casos teve os autores identificados e presos, mas só 3 deles tiveram a prisão preventiva decretada.

Redação/Região News

06 de Novembro de 2022 - 21:37

De 364 furtos registrados, só 10 tiveram autores identificados e presos
Foto: Divulgação

Com base nos registros do Sigo (Sistema de Gestão de Estatística da Segurança) de janeiro até a manhã deste domingo, neste ano em Sidrolândia já foram registrados 364 furtos, só em 10, o equivalente a 3% dos casos , os autores foram  identificados e presos, mas apenas  3 deles tiveram a prisão preventiva decretada. O casal envolvido no furto da última sexta-feira na Drogaria NS, a última ocorrência elucidada, ainda não voltou às ruas por falta de pagamento da fiança fixada pela delegada em R$ 3.636,00.

Após a audiência de custódia prevista para esta semana , Jaciel Augusto da Silva e Leila Silva Gomes, devem ser colocados em liberdade porque não tem condições financeiras para arcar com o custo (são moradores de rua); não praticaram o crime mediante violência e o baixo valor dos itens furtados, que foram trocados por droga. No último dia 30 de outubro, Jaciel foi preso por ter roubado uma caixa de cerveja e um pão de alho. A delegada Barbara Fachetti decidiu não homologar o flagrante diante do valor reduzido dos itens levados por ele.

Rogério Aparecido Tozzete, que é morador em situação de rua, 46 anos, foi preso no último 16 de outubro, ao ser surpreendido por populares furtando treliças de uma construção na Rua Oscar Pereira de Brito. Ele foi colocado em liberdade provisória. No dia 20 de setembro ele tinha sido   preso por ter furtado a bateria de um caminhão estacionado na Rua São Paulo.  Voltou para às ruas no mesmo dia.

Luigui Ocampos foi preso dia 13 de setembro pelo  furto de  uma bicicleta que vendeu por R$ 50,00 numa boca de fumo. Foi colocado em liberdade após passar pela audiência de custódia, quando disse que prática furtos para financiar seu vício em pasta base. Em Nioaque, onde morava antes de vir para Sidrolândia, foi condenado há dois anos e dois meses de prisão em regime aberto pelo furto de uma bicicleta; a 3 anos e 4 meses de reclusão, pena transformada no pagamento equivalente a um salário mínimo, além de serviços comunitários.

Ele foi preso em 31 de janeiro de 2020 por ter roubado roupas da Loja Cristal Modas.

O enredo se repetiu no último dia 30 de agosto, quando  foram presos Edgar Pereira, Jedderson Vieira, acusados do furto de três esmerilhadeiras do estoque da filial de Sidrolândia da Rede  Sertão. Foram colocados em liberdade dia 2 de setembro, tendo como medida cautelar o comparecimento mensal ao fórum. Jackson Ramão foi preso três vezes em agosto, por furto de fiação, mas ganhou a liberdade menos de 24 horas depois. Foi baleado de raspão por uma das vítimas, o dono de uma serralheria  que ficou irritado porque ao passar pelo suspeito na rua, Jackson de forma irônica prometeu   voltar a furtar o  estabelecimento do microempresário .