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Policial

Delegado nega “briga por terra” e representa contra marido de indígena morta a facadas

Segundo o policial, não existe hipótese neste momento do assassinato ter alguma ligação a qualquer conflito por terra na região

Dourados News

13 de Novembro de 2014 - 16:45

O delgado do 2º Distrito Policial de Dourados, Edmar Batistela, representou pela prisão de um homem de 38 anos, que há seis meses morava junto de Marinalva Manoel, 28, assassinada no dia 1º de novembro com 35 facadas. Seu corpo foi encontrado às margens da BR-163.

Segundo o policial, não existe hipótese neste momento do assassinato ter alguma ligação a qualquer conflito por terra na região.

“O principal suspeito é o companheiro dela. O boné utilizado por ele e reconhecido por testemunhas estava na casa da vítima, ele não compareceu ao velório e sumiu desde o crime. Então, não existe confronto por terra”, contou ao site nesta quinta-feira (13).

No dia 6 de novembro, a ONU Brasil Mulheres, uma ONG (Organização Não Governamental) distribuiu nota cobrando da Justiça investigações sobre a morte da liderança indígena.

Marinalva participou no dia 15 de outubro da comitiva que se reuniu com o poder Judiciário em Brasília a respeito de diversos assuntos, principalmente a agilidade na demarcação de terras, o que levou a organização a essa teoria.