Comerciantes mostram pouco interesse em adotar horário estendido

Mesmo com a possibilidade de ampliação do atendimento no período que antecede o Natal, a adesão dos comerciantes de Sidrolândia ao horário especial é baixa. A avaliação predominante entre os lojistas é de que o aumento do expediente não se traduz, necessariamente, em maior faturamento, além de pressionar os custos operacionais em um cenário de dificuldade para contratação de mão de obra.

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A Associação Empresarial de Sidrolândia recomendou a ampliação do horário, com funcionamento até as 20 horas nos dias úteis e, em datas específicas, até as 22 horas, seguindo um modelo semelhante ao adotado em Campo Grande. A entidade não firmou acordo coletivo próprio com o Sindicato dos Comerciários local, optando por ser signatária da convenção coletiva celebrada pela Federação do Comércio com a Federação dos Empregados no Comércio e Serviços, instrumento considerado mais flexível.

Já o Sindicato dos Comerciários de Sidrolândia, por sua vez, firmou acordo diretamente com filiais de algumas redes de lojas, estabelecendo regras mais restritivas para o funcionamento em horário estendido, o que também contribuiu para desestimular parte do empresariado.

Na prática, muitos lojistas decidiram manter horários tradicionais. O empresário Dalto Pavei preferiu manter o funcionamento da loja até as 18 horas.

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“O fluxo de clientes não compensa manter a loja aberta até às 20 horas ou mesmo às 22 horas. Além disso, falta mão de obra”, justificou.

O ex-vereador Ademir Gabardo, proprietário de uma loja de utilidades, optou por um horário intermediário, com atendimento até as 19 horas, adotando uma postura cautelosa diante do cenário econômico.

A filial das lojas Gazin também manterá o funcionamento até as 18 horas neste primeiro momento. A partir de segunda-feira, com a mudança para um prédio mais amplo, a loja passará a atender até as 20 horas. Para sustentar a ampliação, a unidade receberá o reforço de oito novos funcionários, especialmente neste período inicial de inauguração, quando a expectativa é de aumento no fluxo de consumidores

Proposta respaldada pela Associação Empresarial

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(Baseada na convenção coletiva firmada pela Federação do Comércio com a Federação dos Empregados no Comércio e Serviços, da qual a entidade é signatária)

16 a 20 e dia 23 de dezembro (seg. a sex.): até 22h

24 e 31 de dezembro: até 16h30

A partir de 26 de dezembro: retorno ao horário normal (8h às 18h)

Modelo escalonado e flexível, semelhante ao adotado em Campo Grande, sem obrigatoriedade de adesão.

Proposta do Sindicato dos Comerciários de Sidrolândia

(Em acordos firmados diretamente com filiais de algumas redes)

17 a 23 de dezembro: até 20h

24 e 31 de dezembro: até 18h