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Policial

Homem ateia fogo em colega de trabalho em fazenda no Pantanal e mulher morre após ser socorrida de helicóptero

A mulher foi transportada para Campo Grande e encaminhada à Santa Casa.

G1 MS

07 de Junho de 2025 - 09:46

Homem ateia fogo em colega de trabalho em fazenda no Pantanal e mulher morre após ser socorrida de helicóptero
Helicóptero do Corpo de Bombeiros foi usado no resgate de vítima de tentativa de feminicídio no Pantanal. Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Uma mulher de 58 anos de idade, que não teve a identidade revelada, morreu após ter o corpo queimado por um colega de trabalho em uma fazenda localizada no Pantanal de Mato Grosso do Sul, em Corumbá. Ela foi resgatada de helicóptero, ainda com vida, por equipe do Grupamento Aéreo do Corpo de Bombeiros Militar de Campo Grande.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima foi atacada por volta das 14h desta sexta-feira (6). O g1 apurou que o homem jogou gasolina e ateou fogo na mulher em seguida.

Como os acessos à região estão intransitáveis por conta de alagamentos, foi preciso enviar equipe da capital do estado para atuar no resgate aéreo.

A aeronave retornou à Campo Grande por volta das 23h e a vítima foi encaminhada para a Santa Casa. O g1 apurou que a mulher morreu cerca de 40 minutos depois. A causa da morte ainda não foi informada.

O comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Major Alves, confirmou ao g1 neste sábado (7), que o suspeito foi preso, ainda está sendo transportado e será encaminhado para Corumbá.

“A equipe do BOPE estava na região norte do estado, o Pantanal está alagado ainda. Quando tomamos conhecimento, enviamos as equipes para o local, pois é uma região muito difícil de acessar. A equipe conseguiu chegar só na madrugada, o autor estava numa fazenda próxima, estava tentando a fuga, mas a região é muito complicada”, explicou o comandante

A Polícia Civil de Corumbá, que investiga o caso, disse que o crime será tipificado como feminicídio. "Áudios veiculados de uma testemunha relatam que o autor teria afirmado, em diversas oportunidades (antes e depois da agressão) que não aceitava ouvir “não” de nenhuma mulher", considera a polícia.