Policial
Morre de infarto homem que matou assentado do Alambari a machadadas
O presidiário saiu com vida do solário, foi levado para atendimento médico, mas na sequência sofreu infarto fulminante.
Redação/ Região News
29 de Janeiro de 2023 - 20:14
Morreu sábado de infarto fulminante Sebastião Braz da Costa, 64 anos, que em setembro de 2019, matou a golpes de machado, Elidio Rodrigues, o Cobrinha, 67 anos, morador no Assentamento Alambari. No sábado, Sebastião passou mal e morreu no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), localizado no complexo penitenciário da Rua Indianápolis, no Jardim Noroeste.
Conforme boletim de ocorrência, registrado como morte a esclarecer, Sebastião foi atendido pela equipe de urgência após o policial penal de plantão ser avisado pelos os internos do pavilhão II de que o idoso passava mal. O presidiário saiu com vida do solário, foi levado para atendimento médico, mas na sequência sofreu infarto fulminante.
Foram feitas várias tentativas de reanimação por equipe do Corpo de Bombeiros, mas sem sucesso. O óbito foi constatado às 15h18. O corpo foi levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exame necroscópico, que vai determinar a causa da morte.
Caso
Sebastião foi preso no dia 1⁰ de setembro de 2020, na Praça Ary Coelho, em Campo Grande, por força de mandado de prisão. Ele foi condenado em 3 de dezembro de 2021 a 5 anos e 5 meses em regime aberto. Acabou perdendo o privilégio por descumprir algumas exigências fixadas na sentença, Ele teria de cumprir ainda 3 anos e 5 meses em regime fechado.
O crime
Elidio Novaes Rodrigues 67 anos, o Cobrinha, foi morto a golpes de machado numa terça-feira à noite, 28 de agosto de 2019, mas o corpo dele só foi localizado por vizinhos na casa onde morava que deram pela falta dele no dia seguinte
O autor do crime, Sebastião Braz da Costa, era reincidente, tendo sido preso em Rio Verde, também acusado por homicídio. Ele estava morando na casa de Cobrinha e se tornou conhecido na região porque trabalhou por algum tempo no mercadinho do Capão Seco, ponto de passagem de vários núcleos de Assentamento do Eldorado.
Um vizinho de Cobrinha, Manoel Messias, contou a Polícia que na terça-feira por volta das 21 horas ouviu barulhos de discussão vindo da casa de Elidio, mas preferiu não ir averiguar o que estava acontecendo porque julgou ser algo banal.
Na tarde do dia seguinte, uma quarta-feira, chamou atenção dos frequentadores do Bar do Pinguinha, a ausência de Elidio que era um cliente habitual para beber, jogar conversa fora e mostrar sua performance musical ao violão. O dono do bar João Jesus de Oliveira e o cliente, Carlos Alberto Santos Silva, que mostraram estranheza com a ausência de Cobrinha, foram até a casa dele.
Lá gritaram o nome do amigo e não tiveram resposta. Carlos então retirou o papelão que vedava parte do vidro e viu uma cena drástica. O corpo de Elidio no chão de um dos cômodos ensanguentado envolvido num lençol. Foi então que chamaram a Polícia.
