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Policial

Pela internet, dupla atrai administrador e o mata a tiro

Correio do Estado

09 de Dezembro de 2011 - 16:30

Diego William Rodrigues, de 21 anos, e um adolescente de 17 anos são suspeitos de matarem o administrador Márcio Duarte Corrêa, de 32 anos, com um tiro na cabeça na madrugada da última terça-feira (6), na ponte do córrego Imbirussu, na rodovia BR-262. Diego foi preso e apresentado na tarde de ontem (8) na 7ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, mas o adolescente teve de ser liberado porque o período de flagrante havia passado.

De acordo com o delegado titular da 7ª DP, Natanael Costa Balduíno, o crime foi de latrocínio, pois ambos precisavam de dinheiro e decidiram encontrar alguém para roubar. Foram até uma lan house, entraram em uma sala de bate-papo, conversaram com a vítima e a induziram a encontrar com eles. A vítima se dirigiu até o local onde estavam, conduzindo seu carro, um Corsa prata ano 2012, e permitiu que o adolescente dirigisse o veículo.

Quando chegou até o macro anel que liga a BR-060 a BR-262, entre o Indubrasil e a saída para Sidrolândia (MS), a dupla rendeu Márcio com um revólver calibre 38. Então, eles o obrigaram a sentar-se na ponte.

“Um deles atirou na cabeça da vítima. A intenção era que ela caísse no córrego. Como isso não aconteceu, jogaram o corpo, que caiu em um barranco. Ainda estamos apurando quem efetuou o disparo, porque um fica dizendo que foi o outro, mas não há dúvidas de que eles agiram em conjunto”, afirmou o titular da 7ª DP.

Diego William responderá por latrocínio e pode receber pena de 15 a 30 anos de prisão. O caso do adolescente será encaminhado à Deaij (Delegacia Especializada no Atendimento à Infância e Juventude). Nenhum dos dois tinha passagens pela polícia.

O carro

O Corsa da vítima ficou em posse do adolescente, que o vendeu em uma garagem por R$ 2 mil, alegando que o veículo era financiado e não tinha dinheiro para pagar as demais prestações. O carro foi revendido ontem por R$ 7.500 e já estava a caminho do Mato Grosso, quando foi encontrado pela Polícia.

O comprador voltou a Campo Grande e devolveu o veículo, para a Polícia ele não sabia da procedência do que havia comprado. O garagista foi indiciado por receptação e o dinheiro da venda foi apreendido. Os R$ 2 mil também foram apreendidos no guarda-roupa da casa do adolescente, assim como a arma do crime, que foi encontrada embaixo de sua cama.