Policial
PM captura padrasto que a Justiça condenou por estupro da enteada de 8 anos
A condenação foi dada pelo juiz criminal Cláudio Müller Pareja no dia 13 de março de 2018 que concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade.
Redação/Região News
27 de Fevereiro de 2023 - 07:28
Só na última sexta-feira (24) a Polícia Militar conseguiu capturar no Bairro São Bento, escondido embaixo do colchão, E.S.B, 28 anos, condenado a 13 anos e 3 meses por estupro de vulnerável. Ele é acusado de ter estuprado a enteada em junho de 2016 quando ela tinha 8 anos de idade.
A sentença de condenação foi dada pelo juiz criminal Cláudio Müller Pareja no dia 13 de março de 2018 que concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade. Em 3 de dezembro de 2020, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça manteve a sentença de 1ª instância, rejeitando os argumentos da defesa que incluiu até o depoimento da mãe da criança, que mesmo após a condenação do padrasto, manteve o relacionamento com E.S.B.
Ela disse que a filha “inventou” o relato dos abusos praticados pelo padrasto por influência da avó paterna que estaria interessada na guarda da criança. Conforme ficou demonstrado na fase de investigação policial e de instrução criminal, o acusado além de submeter a enteada a atos libidinosos, ejaculava na boca da criança, aproveitando-se da ausência da mãe em casa quando saia para o trabalho.
A menina contou ao pai e a avó paterna, A.C, o abuso que estava sofrendo. Em setembro de 2016 os dois denunciaram E.S.B na Defensoria Pública que encaminhou o caso para a Policia Civil investigar.
Também foi acionado o Conselho Tutelar para avaliar a situação da criança, que continuava morando na mesma casa com o padrasto. A menina foi então acolhida numa casa de abrigo e posteriormente foi morar na casa avó paterna.
Estudo
A pedido do Ministério Público o núcleo psicossocial da Comarca de Sidrolândia elaborou um laudo a partir de relatos da criança vitima dos abusos, dos familiares que conviviam com ela, professores e colegas de escola, que revelaram seu comportamento arredio e de isolamento. Quando relatou os abusos que sofreu do padrasto, chorou, suava frio nas mãos e taquicardia. Contou ainda que sofreu agressões físicas da mãe, do padrasto e dos avós.