Policial
PMs envolvidos com quadrilha recebiam de R$ 3 a 6 mil
Dourados Agora
24 de Novembro de 2011 - 14:41
Os sete policiais militares envolvidos no esquema de contrabando de cigarros recebiam entre R$ 3 a R$ 6 mil por carga. Conforme foi noticiado, o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Comando da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, deflagram na manhã desta quarta-feira a Operação Alvorada Voraz.
"Esses PMs não eram policiais. Eram bandidos travestidos de policiais disse o coronel Davi, comandante da PM, durante coletiva à imprensa na capital. Ele falou ainda que irá continuar a varredura para combater PMs com desvio de conduta no Estado.
Dos 7 policiais envolvidos no esquema, quatro foram presos, dois estão sendo investigados, mas sem mandado de prisão e um está foragido.
De acordo com as investigações, os policiais militares ajustam o pagamento de propina para permitirem a passagem de carregamentos de cigarros, que obrigatoriamente passam por Porto Murtinho, Bela Vista, Jardim, Sidrolândia e Campo Grande, rota dos contrabandistas vindos do Paraguai, com destino a outros Estados da Federação.
O Gaeco, integrado por Promotores de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, investiga os fatos com o auxílio da Polícia Rodoviária Federal desde outubro de 2010, sendo que foram realizadas apreensões de mais de 50 carretas de cigarros nos Estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, totalizando sete milhões e quinhentos mil maços apreendidos e um prejuízo em torno de 20 milhões de reais para o grupo criminoso.




