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Policial

Polícia Civil desmonta facção que controlava o tráfico e ordenava execuções em Campinápolis

Segundo as investigações, os presos eram o chefe da facção no município e seu braço-direito, responsável por distribuir drogas, executar desafetos e aplicar punições internas dentro da organização criminosa.

Primeira Página

10 de Outubro de 2025 - 08:28

Polícia Civil desmonta facção que controlava o tráfico e ordenava execuções em Campinápolis
Polícia Civil prende líderes de facção em operação contra o crime organizado em Campinápolis. Foto: PJC-MT

Dois líderes de uma facção criminosa foram presos na manhã desta sexta-feira (10), durante a Operação Ophis, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso em Campinápolis. A ação mira integrantes de um grupo envolvido em tráfico de drogas, homicídios e extorsão de comerciantes na região.

Segundo as investigações, os presos eram o chefe da facção no município e seu braço-direito, responsável por distribuir drogas, executar desafetos e aplicar punições internas dentro da organização criminosa. Eles também coordenavam o monitoramento da cidade, controlavam o fluxo de entorpecentes em pontos de venda e atuavam diretamente em crimes de homicídio e extorsão.

Ao todo, foram cumpridos 15 mandados judiciais, sendo dois de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelas varas do Crime Organizado de Cuiabá e Única de Campinápolis. A operação contou com mais de 50 policiais civis, entre delegados, investigadores e escrivães, com apoio das delegacias regionais de Água Boa e Vila Rica.
As investigações começaram há cerca de oito meses, a partir de um homicídio ligado à atuação do grupo em Campinápolis. A apuração permitiu identificar o funcionamento da facção, suas lideranças e a estrutura usada para movimentar o tráfico na região.

O delegado Adriano Cavalheri, responsável pelo caso, afirmou que a operação é parte da política de Tolerância Zero ao crime organizado, implementada pela Polícia Civil e pelo Governo do Estado. Segundo ele, o objetivo é não apenas prender as lideranças, mas também apreender documentos, celulares, dinheiro e outros elementos que ajudem a responsabilizar cada integrante do grupo.