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Policial

Psicóloga é encontrada dentro da mala do carro da síndica

A notícia de que Karen havia sido encontrada foi dada ao G1 pelo pai dela, Roberto

Dourados Informa

04 de Janeiro de 2011 - 10:38

A psicóloga Karen Tannhauser, que estava desaparecida desde o dia 31, ficou dentro do prédio onde mora no Rio enquanto esteve sumida, disse nesta segunda-feira a delegada que investigou o caso, Barbara Lomba. Karen foi encontrada na tarde desta segunda, na garagem do prédio, dentro da mala do carro da síndica. Ela foi levada para o hospital Miguel Couto.

Segundo a delegada, Karen não foi forçada a ficar escondida durante os três dias em que ficou desaparecida, e não se lembra direito do que fez a partir do dia 31. A delegada afirmou também que tomou um depoimento superficial da psicóloga no hospital, por que ela estava muito debilitada.

"Vamos formalizar os depoimentos para encerrar o caso. Pelo que nós ouvimos hoje, pelo o que nós verificamos, esse caso não é mais policial. Não houve crime, a Karen não foi forçada a absolutamente a nada, não houve qualquer constrangimento ilegal ou qualquer outro tipo de crime", disse a delegada.

Barbara Lomba não quis dar opinião se o caso seria de tratamento médico. "Profissionais da área vão avaliar melhor. Eu não tenho como emitir um parecer se é um caso médico mesmo ou não. O que parece é que são questões pessoais, mas que ela ainda não formalizou em depoimentos", afirmou a policial, acrescentando que pelo relato da psicóloga ela não teve contato com ninguém, nem verbal nem físico.

A notícia de que Karen havia sido encontrada foi dada ao G1 pelo pai dela, Roberto. "Ela apareceu", disse ao telefone. Segundo ele, um vizinho teria encontrado a psicóloga dentro do prédio e ela estaria "desorientada".

Karen Tannhauser, de 37 anos, tinha sido vista pela última vez por volta das 14h de sexta-feira (31) no prédio onde mora, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. Parentes e amigos espalharam cartazes com a foto de Karen pelas ruas do bairro e fizeram campanha na internet.