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Policial

Trio é preso ao tentar roubar R$ 200 mil de caixa eletrônico

Os três homens confessaram ter vindo de outro estado para cometer o crime

G1 MS

08 de Janeiro de 2023 - 22:39

Trio é preso ao tentar roubar R$ 200 mil de caixa eletrônico
Cofre chegou a ser cortado, mas os bandidos não conseguiram chegar ao dinheiro. Foto: Divulgação

Três homens foram presos por tentar arrombar um caixa eletrônico em Batayporã, a 292 quilômetros de Campo Grande, na noite desse sábado (7). De acordo com a polícia, os suspeitos vieram de fora de fora apenas para invadir o banco e tinham a intenção de levar cerca de R$ 200 mil.

Segundo o boletim de ocorrência, policiais militares que faziam rondas pela cidade desconfiaram de um carro parado canteiro central, a poucos metros da agência bancária. A placa era de Curitiba, capital do Paraná, e por isso a equipe decidiu mantar campana e observar a ação de longe, enquanto isso, pediu reforço.

Quando a nova equipe chegou, o prédio foi cercado e o carro abordado. No exato momento em que os militares renderam o motorista, dois homens saíram correndo do banco e foram perseguidos. Depois de alguns metros, os dois acabaram capturados.

Dentro da agência, os policiais encontraram um caixa eletrônico já cortado. Ao lado dele, foram apreendidas uma furadeira eletromagnética, duas lixadeiras, chaves de fenda, um pé de cabra, luvas, óculos, brocas e óleo solúvel, usado para refrigerar as brocas, além de vários discos de cortar metal.

Levados para a delegacia, os suspeitos confessaram que não são de Mato Grosso do Sul, chegaram em Batayporã perto da hora do almoço e decidiram cometer o crime. A versão não convence a polícia, já que o nível de organização e equipamentos encontrados com eles mostra que o crime foi planejado, segundo o delegado Diego Henrique.

“Eles falaram que escolheram aleatoriamente a cidade de Batayporã, mas eu não acredito nisso. Dois eram de Joinville e o outro de Cascavel. Eu já indiciei os três pela prática do furto qualificado na forma tentada, eles não chegaram a ter acesso ao dinheiro no cofre e por associação criminosa, cheguei a essa conclusão porque se eles praticaram um crime com essa organização, eles já vinham se planejando, organizando e administrando tudo”, reforçou o delegado.