André deve discutir sobre rodovias e ferrovias com Dilma, diz secretário

O governador André Puccinelli (PMDB) irá se reunir com a presidente Dilma Rousseff (PT) na quinta-feira (13) em Brasília. De acordo com o secretário estadual de Planejamento e Tecnologia, Carlos Alberto Negreiros, o governador deve discutir projetos de investimentos nas rodovias e ferrovias do Estado.

“O governador deverá discutir ações em relação ao Programa de Investimentos em Logística da presidente (Dilma Rousseff), que prevê investimentos em rodovias e ferrovias”, afirmou ele.

O secretário destacou inclusive o projeto do governo estadual que visa estudar a concessão de até 11 rodovias estaduais para iniciativa privada, fortalecendo a produção e dando condições para expansão econômica.

“Já existe esta política federal na área de rodovias e ferrovias, o Estado também está seguindo este caminho, estas questões devem ser tratadas na reunião”.

Carlos Alberto Negreiros ainda citou possíveis conversas em relação à priorização do ramal (ferroviário) Campo Grande – Ponta Porã para fazer a integração econômica com o Paraguai.

O governador também já citou que a rodovia BR-419 deve estar na pauta deste encontro com a presidente Dilma Rousseff. “O governador deve articular a vinda de novos investimentos, assim como a discussão destes projetos que são vitais para o Estado”, ponderou o secretário.

De acordo com ele, além destes temas específicos, também deve ser colocado em pauta o contexto econômico do Estado, além de tratativas políticas para a eleição deste ano.

Detalhes – Quando anunciou à reunião, Puccinelli apenas adiantou que seriam tratadas questões administrativas e ainda ressaltou que “desconhecia” os detalhes do encontro, já que foi chamado pela presidente. “O Aluísio Mercadante (ministro da Casa Civil) me ligou chamando para esta reunião, vou conversar com ele e depois com a presidente”, acrescentou.

André já anunciou que vai ser “campanha” para a reeleição da presidente Dilma (Rousseff) em Mato Grosso do Sul, pois possui uma divida de “gratidão” com a petista em função do repasse de recursos federais para o Estado.