Política
André planeja replay no alto escalão do governo sem dialogar com partidos aliados
A Seprotur, aliás, foi alvo de estudo para um desmembramento em duas pastas
Midiamax
08 de Dezembro de 2010 - 09:04
Presidente regional do PSDB, o deputado estadual Reinaldo Azambuja, revela que o partido aguarda o chamado do governador para discutir a próxima gestão dele. Hoje, o PSDB está à frente da Seprotur (Secretaria de Desenvolvimento Agrária, da Produção e Turismo) com Tereza Cristina Corrêa da Costa. Os tucanos não sabem se terão o espaço ampliado, mas Azambuja não confirma que o partido esteja em busca de mais espaço.
A Seprotur, aliás, foi alvo de estudo para um desmembramento em duas pastas. Mas, o governador recuou da ideia coincidentemente após a vice-governadora eleita Simone Tebet (PMDB) se recusar convite para ser secretária. Ela quer atuar apenas como vice-governadora tendo a mesma estrutura que o atual vice Murilo Zauith (DEM) tem hoje.
Além do desmembramento da Seprotur não havia qualquer outra alteração em análise. Sendo assim, o governo não deve enviar o esperado projeto de uma mini-reforma administrativa para a Assembleia Legislativa. Eu acho que o governador mudou de ideia porque não havia mais demandas para criação de pastas, acredita o líder do governo na Casa, deputado Youssif Domingos (PMDB).
Outro partido aliado que aguarda um chamado de Puccinelli é o PR. O líder do partido na Assembleia, deputado Antônio Carlos Arroyo explica que o partido não quer apenas discutir cargos, mas oferecer sugestões para o próximo o governo e avaliar as metas da administração.
Contudo ele cita que a sigla tem quadros para oferecer caso o governador precise de indicações. Hoje comandamos a MSGás, a Junta Comercial, a Fundesporte e temos o secretário adjunto de saúde, mencionou.
Antigo aliado ao grupo de Puccinelli, o Democratas admite que quer sim mais espaço. O presidente interino da legenda, deputado estadual Zé Teixeira cita que o DEM não terá mais a vice-governadoria no ano que vem. O partido, porém, elegeu um deputado federal, Luiz Henrique Mandeta que, conforme Teixeira, vai contribuir com a segunda gestão de Puccinelli.
Hoje, nós indicamos o presidente da Sanesul. Não se vai manter só este cargo ou se vai ampliar. O governador ainda não conversou nada. Estamos aguardando, disse.
O governo de Puccinelli tem 10 secretarias no primeiro escalão. Uma das mais importantes a de Obras Públicas e Transportes ainda está sem o titutar definido. O ex-secretário Edson Giroto se elegeu deputado federal pelo PR e conforme o governador deverá exercer seu mandato na Câmara.
As demais pastas são geridas por nomes da confiança do governador escolhidos por ele pessoalmente. A Secretaria de Governo é comandada por Osmar Domingues Jerônymo e não há, por hora, qualquer sinalização de que possa mudar.
Também devem ser mantidos Beatriz Dobashi (Saúde), Mário Sérgio Maciel Lorenzetto (Fazenda), Thie Higuchi Viegas dos Santos (Adminsitração), Carlos Alberto Negreiros Said de Menezes (Meio Ambiente e Cidades), Maria Nilene Badeca da Costa (Educação), Wantuir Francisco Brasil Jacini (Justiça e Segurança Pública). Já na Secretaria de Habitação estaria quase certo o retorno de Carlos Marun que foi reeleito deputado estadual pelo PMDB. Porém, tal retorno só ocorreria depois que ele passasse alguns meses na Assembleia.




