Política
André Puccinelli cria armadilha no fim do governo para não largar o osso
A sacanagem de André, segundo um parlamentar de expressão, não para por aí. Ela se estende a vários setores da administração pública
15 de Dezembro de 2014 - 08:13
O governador André Puccinelli (PMDB) transmitirá no dia 1º de janeiro de 2015, portanto, a menos de 20 dias, o cargo ao sucessor Reinaldo Azambuja (PSDB). Mas ele não quer largar o osso. O desejo de André é continuar mandando por mais quatro anos em setores importantes do governo. Para isto, ele armou arapuca para impedir, por exemplo, Azambuja de indicar os dirigentes da agência de regulação do Estado, a Agepan (Agência de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul).
A sacanagem de André, segundo um parlamentar de expressão, não para por aí. Ela se estende a vários setores da administração pública. A criação de mais de 300 cargos na Defensoria Pública do Estado com salários que chegam a R$ 30 mil é um exemplo. O trem da alegria na Defensoria, por ser tratar de matéria polêmica e complexa, não foi levado à votação porque o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Marquinhos Trad (PMDB), segurou o projeto.
Outra armadilha montada por André foi propor à Assembleia Legislativa a aprovação de criação de dez cargos na Agepan, também com altos salários, da monta de R$ 20 mil. Além disso, quer assegurar o direito, no apagar das luzes de seu governo, de promover nomeação imediata de seus indicados, bem como de renovar o mandato do atual dirigente da agência, Youssif Domingos, por mais quatro anos.





