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Política

Após reajuste que encareceu conta de luz em MS, Contar diz que vai reabrir CPI da Energisa

O reajuste anual da tarifa é definido pela agência reguladora, tendo como base o contrato com a concessionária.

MS Urgente

13 de Abril de 2022 - 15:15

Após reajuste que encareceu conta de luz em MS, Contar diz que vai reabrir CPI da Energisa
Foto: Luciana Nassar/ALMS

O deputado estadual Capitão Contar, pré-candidato ao Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, anunciou que pretende retomar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Energisa. A declaração foi dada após decisão da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que aprovou reajuste de 16,83% na conta de luz, deixando a tarifa no esta como a terceira mais cara do país.

“Vamos retomar a CPI da Energisa no dia 2 de maio e vamos colocar todos os nossos esforços para concluir esse trabalho e esclarecer sobre as possíveis irregularidades e os aumentos injustificáveis nas contas de energia”, disse.

O deputado ressaltou ainda que apesar de todos os obstáculos impostos para tentar barrar a CPI, está confiante quanto à reabertura das investigações. “Acabamos de sair de uma pandemia mundial, que deixou reflexos econômicos que ainda estão atingindo nossa economia, trazendo aumento de inflação e outros graves problemas que afetam diretamente o orçamento familiar, então nada justifica esse aumento que coloca Mato Grosso do Sul com a 3ª energia mais cara do Brasil”.

Reajuste

A Aneel aprovou na terça-feira (12) o reajuste anual da tarifa da Energisa Mato Grosso do Sul, que será de 16,83% para clientes residenciais e de 18,16% na média de todas as categorias. O reajuste entra em vigor no dia 16/4. O reajuste anual da tarifa é definido pela agência reguladora, tendo como base o contrato com a concessionária.

A concessionária diz que do total do reajuste, a parte que cabe à Energisa Mato Grosso do Sul responde por 5,8%, devido aos investimentos e custos operacionais. O restante, ou seja, os 12,36%, decorrem de fatores como aumento dos encargos setoriais e custos extraordinários devido à crise hídrica, a pior dos últimos 91 anos, e que obrigou o despacho de termelétricas responsáveis pela produção de uma energia mais cara.