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Política

Apreensão de veículo vira tema de debate politico, acusações e interpelação judicial

O veículo estava sob a reponsabilidade de Michael Nakamura quando foi abordado por policias militares.

Marcos Tomé/Região News

04 de Outubro de 2012 - 10:52

A apreensão de um veículo na tarde de ontem (03/10) na cidade de Itaporã, além de ter virado caso de polícia, se tornou tema de debate político, acusações e interpelação judicial. Ocorre que o Volkswagen Bora de cor azul e placas HRR-6629, de propriedade de Luciana Guerino Macedo, de 33 anos, esposa do candidato a vice-prefeito, Nilson Pedroso, da coligação “Força do Povo” foi apreendido no distrito de Montese, desencadeando uma série de fatores que levaram o candidato a ir a justiça pedir por reparação moral e retratação.

O veículo estava sob a reponsabilidade de Michael Nakamura quando foi abordado por policias militares. Ao averiguar a documentação foi constatado que o condutor não tinha carteira de habilitação. Para provar que o mesmo tinha conhecimentos das leis de transito, Michael apresentou uma habilitação de nacionalidade japonesa, documente este que não tem validade no território nacional.

Como se não bastasse, o licenciamento do veículo também estava irregular e o condutor falava ao telefone celular no momento da abordagem. Os policiais fizeram os procedimentos de praxe apreendendo o veículo e aplicando multa ao responsável. Diante aos fatos, opositores ao candidato já citado na matéria, iniciaram uma ofensiva campanha nas redes sociais com intuito de desestabilizar o grupo politico de Nilson Pedroso afirmando inclusive que havia no interior do veículo droga e dinheiro, que seria usado para compra de voto.

A Polícia Militar negou as informações. “Isso não passa de boatos inverídicos”, comentou um dos policiais. Pedroso disse a nossa reportagem que as acusações partiram de um dos sócios do candidato a prefeito Walllas Milfont, o também advogado Dr. Elison Miyemura. Nilson afirma que o advogado fez acusações infundadas e terá de pagar pelos danos morais causados a sua pessoa e família.

“Não se pode inventar fatos na tentativa de atrair o eleitor. As pessoas não podem ser manipuladas com falsas acusações. Ele vai ter de pagar pelo que diz”, enfatiza.