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Política

Câmara faz sessão solene nesta segunda-feira, mas só delibera a partir do dia 24

A primeira sessão ordinária acontecerá no próximo dia 24, no horário habitual das 11 horas.

Flávio Paes/Região News

16 de Fevereiro de 2014 - 20:45

A Câmara Municipal de Sidrolândia realiza nesta segunda-feira às 19 horas a sessão solene para marcar a retomada dos trabalhos legislativos de 2014. Esta sessão inaugural será festiva, com a presença do prefeito Ari Basso e pronunciamentos dos líderes de bancada.

A primeira sessão ordinária acontecerá no próximo dia 24, no horário habitual das 11 horas. Nesta semana o prefeito deve definir quem será o líder do Governo na Câmara. A vaga está aberta desde que o petista Edivaldo dos Santos renunciou à função, depois de ir à tribuna várias vezes para criticar o próprio Governo.

Durante o recesso apoiou os protestos de assentados, para cobrar apoio ao escoamento da produção, contestar os itinerários do transporte escolas e a mobilização dos estudantes universitários, que reivindicam a manutenção da gratuidade do transporte. 

Na pauta destes primeiros dias de atividades legislativas estarão votações polêmicas, como a dos vetos do prefeito às emendas ao orçamento de 2014, que aprovaram o remanejamento de quase R$ 9 milhões da verba de contingência, para o fomento da agricultura familiar (R$ 6 milhões);  transporte universitário (R$ 1,5 milhão); habitação (R$ 1 milhão), além de R$ 300 mil para a saúde.

Será o primeiro teste da nova maioria do Governo, conquistada a partir do alinhamento dos dois vereadores do PDT, contemplado com o comando da Secretaria de Infraestrutura, Habitação e Serviços Públicos. Durante o recesso foram entabuladas conversações preliminares com vereadores da bancada do Solidariedade.

Há boa receptividade do vereador Jurandir Cândido (presidente da Comissão Provisória), em compensação persistem fortes resistências por parte do ex-tucano Marcos Roberto para uma eventual composição com o Governo. O líder da bancada, David Olindo, mostra disposição de dedicar mais tempo neste ano ao seu trabalho como advogado.

Os vetos as emendas só serão derrubados se tiverem o apoio de 9 dos 13 vereadores, quórum que teoricamente não será alcançada porque a administração municipal conta hoje com 7 vereadores na sua base de sustentação, embora o vereador Edivaldo dos Santos, reiteradas vezes venha manifestando descontentamento com o governo municipal, sobretudo por causa da falta de políticas de apoio à população indígenas e aos assentados.

A vereadora Vilma Felini (PSDB) também manifestou descontentamento porque não foi convidada para participar da solenidade de inauguração da escola do Assentamento Eldorado. Ela não se satisfez mesmo depois que o presidente da Câmara, Ilson Peres, isentou o prefeito de responsabilidade. A funcionária encarregada de entregar os convites não encontrou a vereadora, nem a assessora dela.