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Política

Convenção do PMDB decidirá sobre candidatura própria ou aliança com PT

A proposta de aliança foi amplamente discutida na quinta-feira em Brasília entre o governador André Puccinelli (PMDB) e o ministro da Casa Civil, Aloízio Mercadante.

15 de Fevereiro de 2014 - 09:53

A convenção do PMDB, durante a qual só podem votar os membros do diretório regional e os delegados dos diretórios municipais, deverá decidir sobre candidatura própria ou aliança com o PT, cujo pré-candidato é o senador Delcídio do Amaral.

Analistas acreditam que se a proposta de aliança com o PT for submetida à convenção o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, pré-candidato à sucessão estadual, corre o risco de ser preterido, uma vez a maioria dos convencionais foi indicado pelo governador e seguidores.

A proposta de aliança foi amplamente discutida na quinta-feira em Brasília entre o governador André Puccinelli (PMDB) e o ministro da Casa Civil, Aloízio Mercadante.

À imprensa, ao retornar a Campo Grande, André Puccinelli contou que Mercadante o convidou a convencer os correligionários a reeditar em Mato Grosso do Sul a aliança nacional entre PT e PMDB.

Diante do apelo, o governador  prometeu ao ministro que irá transmitir a proposta “Eu vou passar para o diretório”, revelou André Puccinelli, em entrevista ao jornal Correio do Estado.

Na conversa com Mercadante, André adiantou que a proposta enfrenta resistência porque o PMDB já tem candidato ao governo do Estado, além da possibilidade de candidatura da vice-governadora Simone Tebet ao Senado.

“Querem que nós estejamos com eles. De que forma? A definir. Aí, eu explanei que agora é difícil”, afirmou André. “Agora, já tem candidato lançado. Eu não vou lá e tiro”, emendou.

O governador lembrou ao ministro que, em 2012, conversou com a nacional do PT já pensando na possível aliança com os petistas para o pleito deste ano.  Na época, André sugeriu, em troca de apoio, a vaga à candidatura de vice-governador para Nelsinho Trad e Senado para a vice-governadora Simone Tebet. Mas teve a proposta rejeitada.

O PT aceitou apenas disponibilizar a vaga de vice. Naquela época, o pré-candidato do PT, senador Delcídio do Amaral, disparava nas pesquisas feitas para consumo interno dos partidos.

Agora, com a ascensão de Nelsinho nas pesquisas de opinião pública, ultrapassando o petista em Campo Grande, no maior colégio eleitoral, o cenário mudou com o PT abrindo mais espaço na chapa majoritária para o PMDB.

Com informações do Correio do Estado