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Política

Defesa diz que intervenção anulou aliança com Giroto e liberou apoio do PMN a Azambuja

O advogado disse ainda que o pedido não tem fundamento por solicitar a impugnação de uma coligação inteira

Midiamax

16 de Julho de 2012 - 14:58

O advogado José Riskallah Júnior da coligação Novo Tempo, comandada pelo tucano Reinaldo Azambuja, afastou irregularidades na aliança do PMN com o PSDB e garantiu que a união não inviabilizará as chapas majoritária e proporcional na disputa, respectivamente, pelo comando da prefeitura da Capital e por vagas na Câmara Municipal.

Na última sexta-feira (13), a coligação Mais Trabalho por Campo Grande, comandada pelo PMDB, pediu a impugnação das duas chapas, alegando a realização de duas convenções pelo PMN.

A primeira, segundo o advogado Valeriano Fontoura, teria sido realizada dia 12 de junho e definido apoio à candidatura a prefeito do deputado federal Edson Giroto (PMDB). No final do mês, após intervenção da direção nacional, o partido decretou aliança com o PSDB.

“Pelo estatuto do PMN a intervenção automaticamente anula todos os atos anteriores”, ressaltou Riskallah. Ele ainda informou que a primeira convenção foi realizada de maneira irregular. “Primeiro, porque estava em desconformidade com as orientações da direção nacional e depois porque não foi publicado, pela direção municipal, edital de convocação”, explicou.

Sem fundamento

O advogado disse ainda que o pedido não tem fundamento por solicitar a impugnação de uma coligação inteira, levando em conta a suspeita de irregularidade na convenção de somente uma sigla, no caso o PMN.

“Não tem sentido nenhum você penalizar o coligação toda por um suposto problema com apenas um partido”, ponderou. Além do PMN, apóiam a chapa tucana o PTN, PPS e PHS.

Até o início da tarde desta segunda-feira (16), Azambuja não foi notificado sobre o pedido de impugnação. Informado sobre o obstáculo, ele garantiu confiança. "Estamos com a consciência de que fizemos tudo de acordo com a lei", frisou.