Política
Demora pode impedir André de indicar novo conselheiro
A expectativa é de que alguém que fez parte da coligação Novo Tempo, seja o escolhido
Correio do Estado
06 de Dezembro de 2014 - 07:16
Manobra pode impedir o governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), de indicar o conselheiro que ficará no lugar do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), José Ricardo Cabral, no próximo ano. Neste sentido, o sonho do deputado estadual Antônio Carlos Arroyo (PR) de ficar com vaga pode acabar frustrado. O deputado federal licenciado, Edson Giroto (PR), também ventilado para tornar-se conselheiro, fica na mesma situação.
A definição do cargo é sempre feita pelo chefe do Executivo, porém, caso a vacância relacionada à aposentadoria de Cabral seja protelada e passe do prazo de 18 de dezembro (data da última sessão ordinária do Legislativo) para chegar ao governador e, posteriormente, à Assembleia Legislativa, caberá ao governador eleito, Reinaldo Azambuja (PSDB), designar o novo conselheiro após ser empossado.
A expectativa é de que alguém que fez parte da coligação Novo Tempo, seja o escolhido. Mas na eventualidade da publicação de Zé Ricardo sair depois do dia 18, André poderá convocar os deputados para votar a indicação do seu indicado para o TCE. Isto pode custar mais de R$ 600 mil aos cofres públicos para pagar mais um salário dos parlamentares e os extras dos assessores.




