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Política

Disputa pela prefeitura deve ter quatro candidatos

Alicerçado por 14 partidos, Murilo deve enfrentar durante o pleito o professor Genival Antonio Valeretto (PMN) e o micro-empresário José Araújo (PSOL).

Dourados Agora

28 de Dezembro de 2010 - 10:00

A disputa por “mandato tampão” de dois anos em Dourados deve contar com a participação de quatro candidatos nas eleições suplementares marcadas para o dia 6 de fevereiro de 2011.

A disputa pelo cargo foi oficializada pela Justiça Eleitoral depois das renúncias do prefeito Ari Artuzi (sem partido), do vice, Carlinhos Cantor (PR) e do presidente da Câmara de Vereadores, Sidlei Alves (DEM), todos acusados de pertencer a uma quadrilha que sobrevivia a custas de propina com o dinheiro público.

O cenário político atual do município aponta três candidaturas homologadas, fato que muda a tendência de candidatura única encabeçada pelo vice-governador Murilo Zauith (DEM).

Alicerçado por 14 partidos, Murilo deve enfrentar durante o pleito o professor Genival Antonio Valeretto (PMN) e o micro-empresário José Araújo (PSOL).

Outra eventual alternativa a ser oficializada é a candidatura do vereador Elias Ishy (PT), cujo nome deverá ser referendado na convenção que o partido realizará na próxima quinta-feira (30). No entanto, há outra tendência dentro do partido favorável a coligação com o candidato democrata. Pelo calendário fixado por meio de resolução do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), os partidos políticos e as coligações envolvidas na disputa terão até as 18h do dia 4 de janeiro para apresentar o registro de candidaturas.

Ao menos até agora, Murilo conta com o apoio do PMDB, PDT, PSDB, PPS, PSB, PSL, PTB, PT do B, PR, PV, PSC, PSDC e PRB, além de seu próprio partido. PV e o PRB, presidido no município pelo ex-prefeito Braz Melo, oficializaram apoio ao democrata durante convenção realizada na manhã de ontem. A advogada Tatiane Ujacow, candidata derrotada a vice-governadora na chapa do ex-governador Zeca do PT, tentou registrar candidatura, mas chegou atrasada na convenção do PV. BOLA DA VEZ

Derrotado na disputa de “carta-marcada” para o Senado em 3 de outubro, quando foram eleitos o senador Delcídio do Amaral (PT) e o deputado federal Waldemir Moka (PMDB), Murilo persegue a prefeitura desde as eleições de 2000 quando perdeu a queda-de-braço para o petista Laerte Tetila, reeleito quatro anos depois e hoje eleito deputado estadual.

Considerado pela maioria das lideranças políticas estaduais como “bola da vez” para comandar os destino do município, Murilo evita o adjetivo “salvador da pátria”, mas assegura estar em condições de promover uma administração de resultados com apoio de uma base aliada forte composta pelos partidos que hoje dão sustentação à sua candidatura.

O desejo das lideranças políticas na eleição do democrata é tanto que até o governador André Puccinelli aconselhou o PMDB a abrir mão de candidatura própria em favor de sua candidatura, tirando da disputa os deputados federais Geraldo Resende, Marçal Filho e a vereadora Délia Razuk, que exerce interinamente o cargo de prefeita da cidade.