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Política

Em caso de eleição suplementar Marcelo Ascoli pode entrar na disputa

Flávio Paes/Região News

02 de Março de 2021 - 15:22

Em caso de eleição suplementar Marcelo Ascoli pode entrar na disputa
Ex-prefeito Marcelo Ascoli pode entrar na disputa. Foto: Marcos Tomé/RN

Caso na sessão de julgamento desta terça-feira, o Tribunal Superior Eleitoral casse a candidatura de Daltro Fiúza e determine a realização de eleição suplementar, o ex-prefeito Marcelo Ascoli pode entrar na disputa. A ideia é defendida com entusiasmo por ex-assessores e companheiros do seu partido, o PSD, mas por enquanto Ascoli prefere adotar uma postura cautelosa.

Em contato com a reportagem do Região News, o ex-prefeito se manteve fiel ao seu estilo de declarações políticas cautelosas genéricas. Não confirmou, nem desmentiu que entrará no jogo eleitoral.

Diz que respeita a Justiça e caso a decisão seja pela realização de eleição suplementar, o PSD tem bons nomes em seus quadros para entrar na disputa. Marcelo se revela feliz por ter seu nome lembrado para concorrer à Prefeitura, entende como um reconhecimento pelo trabalho que desenvolveu durante sua gestão.

Independe do desfecho eleitoral garante que está num bom momento se dedicando ao seu trabalho como médico. Uma eventual candidatura de Marcelo Ascoli dependerá de uma série de desdobramentos do processo político. Assim como em 2016, quando só se tornou candidato no último momento quando Daltro Fiúza abandonou a candidatura às vésperas da convenção, deixou o MDB órfão do cabeça de chapa, Ascoli espera atrair o apoio dos emedebistas oferecendo a eles novamente a vaga de vice.

Para que este cenário se repita, será preciso que a prefeita interina Vanda Camilo não consiga convencer seu partido (o PP) a lhe oferecer a legenda para disputar a eleição. Vanda se tornou presidente da Câmara (o que lhe permitiu assumir o comando do Executivo) ao se aliar aos partidos que estiveram no palanque de Daltro. Caso se torne candidata, Vanda teria o apoio destas legendas, provavelmente com a indicação da vereadora Cristina Fiúza. Se Vanda estiver fora do páreo eleitoral, o MDB tende a lançar o empresário Acelino Cristaldo.

O ex-prefeito que deixou a Prefeitura com mais de R$ 24 milhões em caixa, recurso para reforma de escolas e drenagem e pavimentação. Preferiu não disputar a reeleição porque, com Daltro na disputa, suas chances de vitória seriam reduzidas já que o eleitorado de Fiúza foi fundamental para garantir a vitória de Ascoli em 2016, quando venceu o ex-prefeito Ari Basso, com 50,19% dos votos.