Política
Em oito anos de gestão, Daltro teve suplementação entre 20 e 40%
Prefeito Ari Basso pode ter o maior nível de engessamento orçamentário imposto ao Executivo da história de Sidrolândia, 1%.
Flávio Paes/Região News
09 de Dezembro de 2013 - 08:18
Se a Câmara Municipal aprovar a emenda do vereador David Olindo (Solidariedade) que reduz de 25% para 1% a margem de suplementação do orçamento da Prefeitura sem autorização do Legislativo, vai impor ao prefeito Ari Basso o maior nível de engessamento orçamentário imposto ao Executivo da história de Sidrolândia.
Nos seus últimos dois mandatos o ex-prefeito Daltro Fiúza trabalhou com mais folga, com suplementação variável entre 20 e 40%, percentual obtido em 2009 e 2011, superior aos 30% concedidos ao governador André Puccinelli pela Assembleia Legislativa.
A falta suplementação pode travar a gestão municipal , deixar o prefeito na dependência de autorização da Câmara, caso a previsão de receita fique defasada diante da arrecadação efetivamente obtida. Em 2013 o Executivo não vai precisar recorrer aos 25% autorizados pela Câmara ano passado porque a Prefeitura fechará um ano com déficit orçamentário.
Conforme o balanço parcial da execução orçamentária divulgado no portal da transparência, de janeiro até a primeira semana de dezembro, a receita somou R$ 94 milhões, devendo fechar o ano em R$ 105 milhões na melhor das hipóteses. Deste total, a Prefeitura já liquidou (comprou e já recebeu serviços ou produtos) R$ 84 milhões e pagou R$ 81 milhões.
Retrospectiva da suplementação orçamentária nos 8 anos de Daltro Fiuza
2005 - 20%
2006 - 30%
2007 - 20%
2008 - 20%
2009 - 40%
2010 30%
2011 - 40%
2012 - 30%
Orçamento elaborado por Daltro para 2013- 25%.




