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Política

George Takimoto coloca Mato Grosso do Sul em evidência como marco da eficiência na área da saúde

Deputado tem trabalhado para viabilizar a construção do Hospital Regional de Dourados, que irá atender a toda região

Assessoria

06 de Dezembro de 2013 - 10:40

A construção do Hospital Regional da Grande Dourados não foi vislumbrada apenas com o olhar da estatística microrregional, enxergando as necessidades que envolvem cerca de 800 mil pessoas que habitam 35 municípios.

Além de socorrer demandas da maior concentração de núcleos urbanos e de mosaicos geográficos e sociais rarefeitos de Mato Grosso do Sul, o projeto dá ao Estado uma condição singular de referência entre as unidades federativas verdadeiramente comprometidas com a defesa do bem-estar e da saúde da população, especificamente daquela que mais precisa da atenção e dos cuidados do poder público.

Quando a primeira etapa do hospital estiver concluída, no final do próximo ano, e ser inaugurada pelo governador André Puccinelli (PMDB), o povo de Dourados e de toda a microrregião poderá conferir a materialização de um sonho antigo. Um sonho perseguido com a impressionante paciência oriental e viabilizado dentro de um contexto em que o realismo nunca esteve dissociado da saudável utopia que levou George Takimoto a fazer da Medicina sua confissão de fé e de submissão à serventia das vontades humanas.

Da pacata Lavínia, interior paulista, onde nasceu, à Faculdade da Santa Casa de São Paulo, onde se formou em Ciência da medicina, especializando-se em Clínica-Geral, Cirurgia-Geral e Geriatria, percorreu passo a passo os primeiros caminhos que lhe fizeram descortinar o mundo desafiador e até desestimulante pelo tamanho das chagas e das desigualdades sociais.

A caminhada, no entanto, em vez de frustrar-se ou de apresentar caminhos mais fáceis e mais sedutores a um jovem médico, ele continuou naquela mesma rota do seu ideal humanista. Não se assustou diante do gigantismo das diferenças sócioeconômicas do País, que criava duas sociedades, uma, da pequena minoria do povo com acesso a todos os bens, serviços, comodidades e direitos; e outra, a da esmagadora maioria, privada de condições elementares de vida e de dignidade, como a educação, a saúde e outros itens básicos à existência.

Com esse desafio Takimoto instalou-se em Dourados. Não precisou ir a Cuba para fazer a medicina popular. Começou a trabalhar já como médico de família, quando ainda não havia a imensa quantidade de postos e unidades básicas que há hoje. Ele atendia com tanta convicção, eficiência e entusiasmo que logo tornou-se uma das figuras pontuais do cotidiano social do Município. Logo, veio o chamado inevitável da política. Sua presença na vida pública naturalmente iria ampliar-se. Assim, chegou à Vice-Prefeitura, representando na campanha o compromisso da administração com a melhoria do sistema de saúde.

NOVOS DESAFIOS – Em 1986, mais um desafio: aceitou o convite para disputar o cargo de vice-governador na chapa de Marcelo Miranda. Ele, um médico, e Miranda, um engenheiro, ilustrando a combinação de aspirações dos sul-mato-grossenses nos setores de infraestrutura e promoção humana, com ênfase na saúde e no conhecimento.

Quatro anos depois da Vice-Governadoria Takimoto se elegeu deputado federal. Já tinha um reconhecido acúmulo de ações e intervenções que o credenciavam entre os mais destacados interlocutores das causas inclusivas do Estado, e sempre atuando de forma discreta, sem alardes, distante dos holofotes e dispensando-se das celebrações midiáticas.

Como vice-prefeito, vice-governador e deputado federal, George Takimoto concentrou sua atuação na busca de medidas e benefícios concretos e estruturais da agenda inclusiva, como a criação da Patrulha Mirim, da Escola Japonesa e da Casa do Estudante Japonês (JICA), além de assegurar recursos para investimentos em vários municípios. Para a Grande Dourados, por exemplo, as verbas que buscou, tornaram exequíveis a canalização do Córrego Pingo D’água, próximo à feira-livre, e também o recapeamento da BR-163, no trecho que liga o Município a Caarapó e a Ponta Porã.

Trabalhou em clínicas e estabelecimentos hospitalares, entre os quais o Hospital Evangélico e o Hospital Santa Rita, em Dourados, além de construir o Hospital São Luiz, em parceria com colegas médicos. Mesmo atendendo em hospitais e clínicas, e muito antes de tornar-se um político, sempre reservou horários de seu dia-a-dia para realizar serviços gratuitos de assistência e orientação às pessoas de menor poder aquisitivo.

E foi nesse contexto que surgiu o chamado da política, com base sempre na sua permanente proximidade com o povo, a quem nunca deixou de prestar atendimento, e por sua atuação especializada nas áreas de clínica-geral, cirurgia, ginecologia e geriatria.

Depois de 15 anos afastado da vida pública, dedicando-se integralmente ao exercício da medicina popular, George Takimoto aceitou candidatar-se a deputado estadual. Em 2010, foi eleito deputado estadual com 23.646 votos. Um dos motivos de sua volta à cena política: levar adiante, e consumar, projetos determinantes de seu ideário, entre os quais a construção do Hospital Regional de Dourados. E também cumprir compromissos fundamentais que gravitam na órbita de seu mandato, geralmente relacionados ao bem-estar, à saúde e à sustentabilidade.

Com esse viés Takimoto conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa diversos projetos, indicações e proposições. Um deles foi transformado na chamada Lei da Cantina Saudável, que deveria estar vigorando, não fosse uma ação intentada pelas federações da Indústria e do Comércio, acatada pela Justiça.

A lei disciplinaria a venda e o consumo de alimentos nas cantinas das escolas públicas de todo o Estado, impedindo que produtos nocivos á saúde humana ficassem à disposição dos estudantes.

Com o veto da Justiça, as cantinas continuam vendendo alimentos que contribuem para que o Estado se confirme entre os mais afetados por doenças decorrentes da ingestão de produtos que, por exemplo, propiciem males como a diabetes e a hipertensão. Campo Grande, por sinal, e segundo o Ministério da Saúde, é a capital brasileira com o maior número de pessoas acima do peso.

O Hospital da Grande Dourados foi incluído por Puccinelli no Programa MS Forte 2. “Graças à insistência deste deputado, graças à sua paciência e à sua determinação, qualidades de um oriental, estamos atendendo esta grande reivindicação do povo da Grande Dourados e cumprindo um dos compromissos prioritários da nossa administração”, disse Puccinelli.

FATOR PARIZOTO – Para materializar de vez o projeto do hospital regional, uma providência essencial precisava ser tomada: garantir um lugar adequado e à altura da dimensão do projeto. Coube ao empresário Adão Parizotto, movido por um sentimento de responsabilidade social, entrar no circuito e, sensível à luta de Takimoto e à vontade política do governador, preencher essa lacuna. No dia quatro de novembro, diante de Puccinelli, Takimoto e outras autoridades, Parizotto lavrou com o titular de um cartório de registros de Dourados a doação, ao Estado, de um terreno de cinco hectares (cinquenta mil metros quadrados).

“É um dos poucos gestos de doação espontânea que eu vi nesse nosso período de governo. Queremos muito agradecê-lo, e, a exemplo de Três Lagoas, vamos investir para fazer o hospital. E, se vierem esses recursos das emendas parlamentares, irão complementar”, frisou Puccinelli. O recurso para a obra – que vai custar cerca de R$ 20 milhões – está sendo assegurado por provisões orçamentárias e alocações obtidas mediante emendas parlamentares.

O sonho de Takimoto, na verdade, é um sonho de todo o povo da Grande Dourados. “Quem produziu essa obra não fomos nem eu e nem o governador, nem um e nem outro personagem individual. Se fosse individualizar méritos que decidiram essa luta, eu destacaria o governador André e o empresário Adão Parizotto. Mas eles mesmos atribuem essa vitória a quem de direito: o povo da Grande Dourados, é desse povo o DNA desta conquista”, sentencia Takimoto