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Política

Ibope aponta crescimento na popularidade do governador André Puccinelli

Os números indicam que, além dele, os demais governadores estão gradualmente recuperando a popularidade perdida após os protestos, conforme o Ibope.

Cojuntura Online com Folha.com

14 de Dezembro de 2013 - 08:55

Pesquisa do Ibope divulgada na última sexta-feira pelo jornal Folha de São Paulo aponta crescimento na popularidade do governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB).  Os números indicam que, além dele, os demais governadores estão gradualmente recuperando a popularidade perdida após os protestos, conforme o Ibope.

Dos 11 governantes avaliados pelo instituto em julho, só dois pioraram suas avaliações: Cid Gomes (Pros), do Ceará, e Jaques Wagner (PT), da Bahia. O pernambucano Eduardo Campos (PSB) manteve-se no mesmo patamar.

Em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) aumentou seu percentual de avaliação ótima ou boa de 26% para 31%. Até o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), um dos piores avaliados, recuperou-se de 12% para 18% de aprovação.

A novidade deste levantamento, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria, é que foram avaliados todos os 27 governadores do país --nos anteriores, só 11 foram avaliados.

A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), que se mantém no cargo por causa de uma liminar na Justiça, e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), receberam as piores avaliações. Ambos estão empatados tecnicamente no último lugar do ranking. Rosalba tem 7% de aprovação, e Agnelo, 9%.

A gestão de Rosalba vive uma crise financeira e enfrenta seguidas greves de servidores: ela foi afastada do cargo na última terça-feira pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Estado, por abuso de poder econômico e político nas eleições de 2012 para ajudar a eleger uma aliada em Mossoró. Só voltou após obter uma liminar (decisão provisória) do Tribunal Superior Eleitoral.

No ranking dos governadores pior avaliados, em terceiro lugar estão o governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), e o do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), que foi alvo de forte desgaste após os protestos de junho --manifestantes chegaram a acampar na porta de sua casa.

A avaliação positiva de ambos é de 18%.

Eles estão empatados tecnicamente com os governadores do Pará (22% de avaliação positiva), Mato Grosso (23%), Alagoas (24%) e Tocantins (25%). A pesquisa foi feita entre os dias 23 de novembro e 2 de dezembro de 2013. Foram ouvidos 15.414 eleitores em 727 municípios, com margem de erro entre três e quatro pontos, a depender do Estado.

POSITIVO

O posto de governador mais bem avaliado foi ocupado pelo governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), com 74% de ótimo ou bom.

Sua inclusão na pesquisa desbancou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possível candidato à Presidência em 2014, que figurava no topo da lista quando eram avaliados somente onze governadores.

Campos, porém, obteve o mesmo percentual de julho: 58% de ótimo ou bom. Está empatado tecnicamente no segundo lugar com o governador do Acre, Tião Viana (PT), que teve 55%.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PDSB), teve 31% de avaliação ótima ou boa. O resultado também demonstra recuperação do desgaste das manifestações de junho. Em julho, Alckmin tinha 26%. No ranking numérico dos governadores, Alckmin está em 14º, mas empatado tecnicamente com os governantes entre as posições de 9 a 13 do ranking.