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Política

Joana se reúne com cúpula do PT e diz que cargo é do prefeito e do partido

O prefeito Ari Basso não tem demonstrado intenção de substituir a secretária, mas precisa do aval dos vereadores

Flávio Paes/Região News

07 de Janeiro de 2014 - 07:39

permanência ou saída  no cargo da secretária Municipal de Assistência Social, Joana Michalski, pode ser definida nesta terça-feira como desfecho de um encontro que ela manterá com a bancada do PT na Câmara e o presidente do diretório municipal, Wanderlei Barbosa. A atuação da secretária, que é funcionária municipal de carreira,  estaria desagradando setores do partido (pelo qual foi candidata a vereadora). Ela tem imprimido uma atuação com  foco técnico e  resiste a transformar a Secretaria num instrumento de fortalecimento político-partidário.

 O prefeito Ari Basso não tem demonstrado intenção de substituir a secretária, mas precisa do aval dos vereadores que são fundamentais para garantir maioria para sua administração na Câmara, isto considerando o alinhamento à base governista dos dois vereadores do PDT.

A secretária  faz questão de lembrar o caráter político do seu cargo ” que pertence ao prefeito e ao partido”.  Joana garante que caso o PT decida  indicar para  a função o cargo o  ex-secretário Márcio Marqueti, vai respeitar a opção e como técnica da Secretaria, vai  trabalhar para que ele faça uma boa gestão.

“Sou filiada ao PT, tenho simpatia por seu programa. Fui candidata  a vereador em 2012 e fiz campanha junto com todos os companheiros, mas este não é um momento político. Os gestores públicos precisam agir com responsabilidade, levar em conta os interesses do município, considera as  dificuldades financeiras da Prefeitura. É preciso ter a compreensão de que nem sempre vamos atender todas as demandas”, comenta a secretária.  

O vereador Sérgio Bolzan, que chegou admitir a possibilidade do partido pedir a saída de Joana do cargo, ontem mostrou-se cauteloso. “Até agora não fui convocado pelo partido para participar de qualquer reunião com a secretária”. O vereador Edivaldo dos Santos pretende manifestar sua posição dentro do diretório e diretamente com a secretária.