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Política

Moacyr justifica aliança com PSDB e diz que vice ocupará função estratégica numa futura gestão

Flávio Paes/Região News

16 de Março de 2021 - 10:29

Moacyr justifica aliança com PSDB e diz que vice ocupará função estratégica numa futura gestão
Empresário Moacyr Almeida, garantiu que não será uma figura decorativa como vice-prefeito. Foto: Reprodução/Facebook

Na primeira manifestação publica para explicar sua guinada de posicionamento político, da contundência nas críticas durante a campanha da eleição de novembro, para agora companheiro de chapa, o empresário Moacyr Almeida, garantiu que numa eventual futura administração do candidato do PSDB, não será uma figura decorativa como vice-prefeito. “Eu e o senhor Enelvo Felini vamos administrar a quatro mãos", garantiu Moacyr no vídeo postado nas redes sociais.

Este formato, até aqui inédito de gestão compartilhada entre prefeito e vice, seria a combinação, conforme o empresário, da vivência de Enelvo como gestor político, com a dele (Moacyr) empresário de sucesso que resolveu entrar na política para trazer uma contribuição ao desenvolvimento da cidade. “Acredito que posso trazer para a Prefeitura, práticas quer deram certo na iniciativa privada", acrescenta.

Diante do resultado da eleição de novembro, quando obteve quase 15% dos votos, enquanto os dois candidatos que polarizaram a disputa (Enelvo, 2º colocado e Daltro Fiúza, o mais votado), tiveram mais de 85%, ficou evidente o eleitor sidrolandense ainda não é receptivo a uma terceira via.

Não é a primeira na história política recente de Sidrolândia, que na composição da chapa, veio a público a narrativa do vice ter uma proeminência administrativa fora do script tradicional. Foi assim na eleição suplementar de 2013, com o médico Marcelo Ascoli, vice do produtor rural Ari Basso.

Ascoli, não só rompeu com a administração municipal, como se tornou candidato e derrotou Basso na eleição de 2016. O advogado Wellison Muchiutti, vice de Marcelo, teria até uma sala para despachar ao lado do gabinete do prefeito. Tanto não teve, que ficou tão isolado na gestão que seu partido, MDB, deixou o Governo em novembro de 2019, lançou chapa própria e inviabilizou a reeleição de Ascoli.