Na semana da renúncia, Marquinhos ainda não atraiu apoio de nenhum partido

Em clima de despedida da Prefeitura, com um calendário de eventos que vai se estender até sexta-feira quando deve formalizar a renúncia do cargo, restando ainda dois anos e 8 meses de mandato, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, pré-candidato ao Governo do Estado, até agora não conseguiu atrair para seu futuro palanque o apoio de nenhum partido.

No sábado esteve no Congresso Estadual do PSB, reafirmou o convite para o médico Ricardo Ayache, presidente regional da legenda, ser o candidato a vice-governador, mas Ayache preferiu deixar a definição para mais tarde.

Na semana passada, conforme informações de bastidores, esteve com o governador Reinaldo Azambuja, quando reafirmou sua disposição de concorrer ao Governo e diz ter se inspirado no próprio Reinaldo que em 2014 entrou na disputa quando tinha 4% das intenções de voto.

Marquinhos acredita no cenário em que ele esteja no 2⁰ turno com Puccinelli e que o governador o apoie para evitar a vitória do ex-governador. O prefeito da Capital alimenta a esperança de que se a candidatura de Riedel não se mostrar competitiva no início de agosto, quando estão programadas as convenções para homologar as candidaturas, ele se torne o candidato de Reinaldo.

Esta projeção não leva em conta que até às convenções são 4 meses, tempo suficiente para massificar o nome do candidato tucano apoiado por 70 dos 79 prefeitos. Outra variável que não pode ser esquecida é a candidatura da deputada federal Rose Modesto, recém-saída do PSDB, interpretada por muitos como uma espécie de plano B dos tucanos.