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Política

"Não temos condições", diz Azambuja sobre aumento de 25,42% a professores

O reajuste é referente a uma lei aprovada pelo ex-governador André Puccinelli e foi considerado por Azambuja como uma medida "maldosa"

Correio do Estado

15 de Janeiro de 2015 - 07:08

Depois de se reunir com a diretoria da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) na manhã desta quarta-feira (14), em Campo Grande, o governador Reinaldo Azambuja disse que o Estado não vai conseguir pagar o aumento de 25,42% aos professores. "É merecido, mas não temos condições", disse o governador.

"Não tem condições financeiras para pagar isso. Nossa parte estamos fazendo como redução no valor de contratos, corte de comissionados [149 foram exonerados nesta quarta] e paralisação de obras", pontuou Azambuja.

O reajuste é referente a uma lei aprovada pelo ex-governador André Puccinelli e foi considerado por Azambuja como uma medida 'maldosa'. "Se fosse fácil [cumprir a medida], o governo anterior não teria ido ao Supremo [STF] para tentar diminuir o valor do piso", lembrou e continuou: "O governo anterior criou situações para tentar inviabilizar o nosso governo, para prejudicar".

Impasse

Sem um acordo sobre o cumprimento da lei, um novo encontro com a Fetems está marcado para a próxima segunda-feira (19). De acordo com a secretária de Educação, Maria Cecília Amendola, um levantamento será feito para avaliar impacto do reajuste até 2018 e apresentado já na próxima reunião. 

A categoria dos professores cogita greve, caso a lei não seja cumprida.