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Política

No RJ, Reinaldo se reúne com a Petrobras para discutir venda de usina de fertilizantes em MS

Reinaldo deve solicitar agilidade nas tratativas para reabertura do processo de venda

MS Urgente

11 de Maio de 2022 - 13:52

No RJ, Reinaldo se reúne com a Petrobras para discutir venda de usina de fertilizantes em MS
Foto: Divulgação

Na tarde desta quarta-feira (11), o governador Reinaldo Azambuja (PSBD) se reúne com a cúpula da Petrobras no Rio de Janeiro, com o objetivo de negociar a venda da UFN-III (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados) de Três Lagoas, após fracasso das negociações com os russos da Acron. Reinaldo deve solicitar agilidade nas tratativas para reabertura do processo de venda. No dia 28 do mês passado, a Petrobras divulgou Comunicado ao Mercado informando que não foi concluído o processo de venda da usina.

Na ocasião, a estatal disse que o plano de negócios proposto pelo potencial comprador, em substituição ao projeto original, impossibilitou determinadas aprovações governamentais que eram necessárias para a continuidade da transação.

Após a divulgação da nota, o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) esclareceu que nos últimos três meses o Governo do Estado intensificou as tratativas com os representantes do grupo Acron no Brasil para que fosse dada continuidade ao processo de venda da UFN3, em Três Lagoas. “As equipes da Semagro e Sefaz reuniram-se sistematicamente com a diretoria da Acron e houve uma apresentação do plano de negócios da empresa. Ocorre que esse plano de negócio previa apenas a instalação de uma misturadora de fertilizante”, informou.

De acordo com o titular da Semagro, “o Governo do Estado entendeu que esse plano de negócios não estava adequado, pois não atendia aos anseios da política industrial de Mato Grosso do Sul e aos anseios da política industrial brasileira, que é o de ter uma unidade de produção de fertilizantes e nitrogenados. Em função disso, nós indeferimos o plano de negócios da Acron”.