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Política

Prefeito vota pela primeira vez na urna biométrica na seção de número 15 no Natália

Fiuza votou na seção de número 15 e permaneceu na fila por cerca de 40 minutos.

Marcos Tomé/Região News

07 de Outubro de 2012 - 11:36

O prefeito Daltro Fiuza (PMDB) votou por volta das 09h47min na Escola Municipal Natalia Morais de Oliveira no Bairro Santa Marta. Fiuza votou na seção de número 15 e permaneceu na fila por cerca de 40 minutos. Por ser autoridade o prefeito poderia ter “furado fila” e ido a seção assim que chegou ao local de votação.

Daltro preferiu se manter na fila até chegar sua vez para exercer o direito do voto. Na seção, o chefe do executivo levou cerca de 4 minutos para votar. Os eleitores do município de Sidrolândia estão utilizando o voto biométrico pela primeira vez nestas eleições através de uma urna que registra a impressão digital das pessoas.

Este método é considerado mais seguro, pois evita qualquer tipo de fraude, além de agilizar o processo de votação e a apuração de dados. Depois de ser identificado com o documento com foto, o eleitor só precisa digitar na urna os números dos candidatos, colocar o dedo polegar no leitor biométrico do equipamento, e esperar o sinal de finalização do voto.

Uma das dificuldades encontradas até agora, é a digital do eleitor não ser reconhecida pelo equipamento. “Existem eleitores que trabalham como pedreiros, com química, que podem ter a digital prejudicada por algum corte ou ácido, que dificulte a leitura biométrica. Mas raramente isso acontece, porque são quatro opções de digitais”, explica uma técnica do TRE/MS.

Em Sidrolândia estão aptos a participar do pleito, 26.910 eleitores, distribuídos em 93 seções eleitorais instaladas em 19 locais de votação, no perímetro urbano e rural. O objetivo do voto biométrico é excluir qualquer possibilidade de uma pessoa votar no lugar de outra.

De acordo com a chefa de cartório, Katia Souza, o mecanismo é o mais seguro usado no país, no que se refere à identificação do eleitor. “Ela tem um procedimento muito criterioso e bem mais seguro que uma urna que não adota a biometria”, garante.