Política
PT de MS não vê problema em ter recebido dinheiro "criminoso"
Na tarde da última quinta-feira (05) mais um episódio da novela batizada como Petrolão foi protagonizado pelo PT
Correio do Estado
07 de Fevereiro de 2015 - 10:16
Mesmo diante da revelação de que o PT recebeu 200 milhões de dólares ou mais de meio bilhão de reais do esquema de corrupção na Petrobras, os petistas sul-mato-grossenses não enxergam problema no fato de a campanha do ano passado ter recebido dinheiro criminoso. Eles alegam que, como todas as contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral, não há ilegalidades. Se o caso é imoral, esse já é outro debate. Na opinião do presidente regional do PSD, Antonio João Hugo Rodrigues, é exatamente esse tipo de postura que pode culminar em corrupção. Para ele, o político ideal é aquele que não se omite.
Se eu fosse um político sério dentro do PT, eu pediria para deixar o partido e iria para qualquer lugar que não tem envolvimento nesses escândalos, porque é óbvio que esse dinheiro veio de propinas e atos de corrupção. Tem gente dizendo assim: a mim não interessa de onde esse dinheiro veio, para mim é legal, mas nossa consciência não pode ser assim, avaliou.
Na tarde da última quinta-feira (05) mais um episódio da novela batizada como Petrolão foi protagonizado pelo PT. Isso porque o ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, afirmou à força-tarefa da operação Lava Jato que o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, arrecadou cerca de US$ 200 milhões em propinas à sigla em 90 contratos da petrolífera no período de 2003 a 2013. O montante equivale a mais de meio bilhão de reais.




