PT pressiona prefeito para substituir Joana por Márcio Marqueti na Assistência Social

A secretária Municipal de Assistência Social, Joana Michalski, deve deixar o cargo no início de 2014, quando retornará à cidade após a viagem de fim de ano. Os vereadores e dirigentes petistas estão pressionando o prefeito Ari Basso para substituir a secretária por Márcio Marquetti, que ocupou o cargo na gestão Daltro Fiúza. Ela é funcionária de carreira e há mais de oito anos vem desempenhando papel estratégico na condução da Assistência Social, mesmo antes de assumir o comando da Secretaria.

Atualmente Marquetti é coordenador de Planejamento, com salário de secretário (em torno de R$ 7.990,00), mas com a reforma administrativa, terá remuneração reduzida com a incorporação da sua área de atuação à secretaria resultante da fusão das Secretarias de Administração, Finanças e Planejamento.

“O partido está rediscutindo a indicação para a Secretaria de Assistência Social”, admite o vereador Sérgio Bolzan. Na avaliação dele e do conjunto do partido, a nomeação da secretária foi praticamente uma imposição do ex-prefeito Enelvo Felini, que montou o secretariado logo após vencer a eleição de outubro que acabou anulada. Já o secretário de Desenvolvimento Rural, Cezar Queiroz, embora também tenha sido “ungido” por Enelvo, é reconhecido como da cota partidária.

A “senha” para o PT reivindicar do prefeito a ida de Márcio Marquetti, foi à vinda a Sidrolândia de Edmar Maciel para receber o título de cidadão, quando ele manifestou “o desejo” do senador Delcidio do Amaral de que Marquetti voltasse à Secretaria.

Os dirigentes do partido se queixam também das medidas de economia adotadas pela prefeitura que resultaram em redução de salário de vários petistas indicados para cargos em comissão, dentre eles, o ex-presidente do Diretório Municipal, Gilmar Antunes.