Política
Reinaldo anuncia paralisação das obras do Aquário do Pantanal
Além de uma dívida de cerca de R$ 8 bilhões com o governo federal, que compromete mensalmente a receita do Estado
Conjuntura On-line
03 de Janeiro de 2015 - 09:13
Empossado ontem em solenidade na Assembleia Legislativa, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (2), durante entrevista à TV Morena, a paralisação das obras do Aquário do Pantanal.
Na entrevista, Reinaldo voltou a garantir a conclusão das obras iniciadas pelo seu antecessor, André Puccinelli (PMDB), no entanto, disse que é preciso fazer uma auditoria no empreendimento que já custou aos cofres públicos R$ 170,5 milhões, valores superiores aos R$ 87 milhões previstos.
O novo governador disse que a partir de segunda-feira (5) irá decretar a paralisação das obras e imediatamente criar uma comissão composta por membros do Ministério Públicos, Tribunal de Contas do Estado, Crea-MS, governo do Estado e outras entidades, a fim de averiguar as condições de funcionamento do Aquário do Pantanal e os gastos autorizados pelo antão governador André Puccinelli.
O tucano assumiu o comando do Estado com o risco de ter o primeiro ano de mandato inviabilizado por conta de uma dívida milionária com a União e de manobras administrativas feitas por André Puccinelli no apagar das luzes de seu governo.
Além de uma dívida de cerca de R$ 8 bilhões com o governo federal, que compromete mensalmente a receita do Estado, Reinaldo terá de cumprir os repasses do duodécimo aos outros poderes inflados pelo peemedebista na tentativa de prejudicar a futura administração.
Reinaldo voltou a falar em vários temas sobre como será o seu governo que, segundo ele, começar com mutirões de saúde para várias regiões do Estado, além de investimentos nas áreas de educação, segurança pública, assistência social e logística a fim de aumentar a produção.
Assim como fez durante coletiva, após a solenidade de posse, o tucano também anunciou cortes nos gastos públicos. Vamos defender um Estado eficiente, com serviços públicos decentes e fazendo as mudanças necessárias.