Política
Reinaldo defende anistia a Bolsonaro e diz que há 95% de chance de se filiar ao PL
Numa escala de 0 a 100%, Reinaldo crava em 95% a possibilidade de trocar o PSDB, partido em que está filiado há 30 anos, pelo Partido Liberal.
Redação/Região News
03 de Agosto de 2025 - 19:57

O ex-governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, em entrevista ao Região News revelou nesta quinta-feira (1º) que está muito próximo de se filiar ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Numa escala de 0 a 100%, Reinaldo crava em 95% a possibilidade de trocar o PSDB, partido em que está filiado há 30 anos, pelo Partido Liberal, após uma série de conversas com a cúpula nacional da sigla, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente do partido Valdemar Costa Neto, e os líderes da legenda na Câmara e no Senado. Reinaldo admite que há apenas ajustes finais e diálogo com as lideranças regionais antes de oficializar a adesão.
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“Eu sempre disse que não iria assinar a ficha de filiação enquanto não conversasse com as lideranças locais do PL. A gente não está indo para subtrair ou diminuir, estamos indo para somar, multiplicar e fazer um partido mais forte, com maior densidade eleitoral”, afirmou Azambuja, sinalizando alinhamento com os planos nacionais da legenda para 2026, incluindo a tentativa de reeleição do governador Eduardo Riedel e a disputa pelas duas vagas ao Senado.
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Durante entrevista, o ex-governador também se posicionou a favor da anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, investigado por suposta tentativa de golpe após os atos de 8 de janeiro. Reinaldo argumentou que Bolsonaro está sendo alvo de “excessos” e defendeu que o tema seja pautado no Congresso Nacional.
“Acho que é o momento de senadores e deputados federais pautarem essa discussão. Eu, particularmente, se estivesse no Congresso, votaria favorável à anistia. Entendo que Bolsonaro está sendo injustiçado”, declarou.
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Azambuja também comentou sobre o segundo nome para o Senado que será apoiado pela base governista em Mato Grosso do Sul. Embora tenha admitido que pode se candidatar, ele ponderou que a decisão será tomada em conjunto: “Qualquer eleição se constrói em grupo. Ainda não decidi se serei candidato ao Senado. Isso será definido mais adiante, em diálogo com os aliados.”
O ex-governador ressaltou ainda que busca entrar no PL “pela porta da frente”, com diálogo e respeito às diferenças internas. “Partido já fala partido, porque são partes. Se fosse todo mundo com o mesmo pensamento, chamaria 'unido', né?”, brincou.




