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Política

Reta final: Sem dinheiro, byke-som se torna meio alternativo de propagar campanha de Acelino

Uma das alternativas é a de propagar o nome do candidato através de uma bike-som (bicicleta equipada com sistema de som).

Marcos Tomé/Região News

21 de Fevereiro de 2013 - 13:22

Foto: Marcos Tomé/Região News

Reta final: Sem dinheiro, byke-som se torna meio alternativo de propagar campanha de Acelino

A 11 dias da eleição suplementar que vai eleger o novo prefeito de Sidrolândia, a coordenação de campanha do empresário Acelino Cristaldo (PMDB) vive um drama, viabilizar recursos para tocar a campanha eleitoral, honrar compromissos já assumidos e manter o comitê de campanha a todo vapor.

Ao contrário de seu adversário, o produtor rural Ari Basso (PSDB), que visivelmente tem feito uma campanha milionário com contratação de pessoal, dezenas de carros de som nas ruas, além de veículos adesivados ao custo semanal de cotas de combustíveis, Acelino tem tido dificuldade para manter a estrutura mínima de campanha nas ruas.

Mesmo diante a visível disparidade econômica da eleição municipal de Sidrolândia, simpatizantes e colaboradores de Acelino não se intimidaram e resolveram adotar medidas menos onerosa ao caixa de campanha. Uma das alternativas é a de propagar o nome do candidato através de uma bike-som (bicicleta equipada com sistema de som).

Este meio de locomoção não motorizado, que se transformou numa espécie de “veiculo publicitário”, além de não gastar combustível, tem os decibéis (volume) limitado em decorrência do consumo de bateria. Quanto mais alto o volume, mais se gasta energia, como não há um sistema que carrega a bateria, naturalmente, se economiza diminuindo o volume.

A bike-som acabou sendo aprovada por vários moradores que classificaram como fator positivo a boa saúde auditiva. Populares têm reclamado de forma constante dos abusos dos sons de rua por sustentarem volume ensurdecedor com os jingles de campanha. “Não consigo assistir um jornal, um filme, às vezes nem conversar direito. Todo momento passa um carro de som fazendo barulho aqui na frente”, diz o senhor Justino Aguilera, de 72 anos, morador da Santa Marta.

Para ele, o bom mesmo era a proibição do som de rua nas campanhas eleitorais, mas, aprovou a bike-som, que segundo ele, já passou em sua rua. Apesar da falta de recursos financeiros na disputa pela prefeitura, Acelino se diz confiante. Ele comenta que em suas andanças pelos bairros e vilas da cidade, nos assentamentos, aldeias e no distrito, tem percebido nos olhos das pessoas o desejo de apostar no novo.

“Jamais, em hipótese alguma, iremos disputar esta eleição confrontando diretamente com o poderio econômico do adversário. Sabemos o nosso lugar neste contexto, mas, vejo uma vontade muito grande nas pessoas em mudar completamente o cenário político de Sidrolândia. De votar no novo, de acreditar num projeto que atenda os anseios da população em todos os seus quadrantes”, finaliza.