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Política

Secretários devem deixar governo para disputar eleições de 2014

O presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa, é outro secretário estadual que concorrerá a um cargo político nas eleições do ano que vem.

Willams Araújo

20 de Dezembro de 2013 - 08:11

Alguns secretários que integram o governo de Mato Grosso do Sul devem deixar seus cargos dentro do prazo estabelecido pela legislação para participar das eleições de 2014.

Apesar de o mês de abril ser a da limite para desincompatibilização, o governador André Puccinelli (PMDB) orienta os interessados no pleito a deixar os cargos em fevereiro para poder reorganizar a máquina administrativa.

O ex-prefeito de Campo Grande e secretário de Estado Extraordinário de Articulação, de Desenvolvimento Regional e dos Municípios, Nelsinho Trad (PMDB), é o nome do partido para concorrer ao governo do Estado e deve ficar no cargo até abril, como permite a legislação. Assim, ele poderá usar a estrutura do governo para fazer campanha.

Devem se afastar os secretários Carlos Marun (Habitação e Cidades) e Tereza Cristina Corrêa da Costa (Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo) para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados pelo PMDB e PSB respectivamente.

O presidente da Sanesul, José Carlos Barbosa, é outro secretário estadual que concorrerá a um cargo político nas eleições do ano que vem.  O secretário de Obras Públicas e de Transportes, deputado federal licenciado, Edson Giroto (PMDB) não ficou definido se estará na corrida eleitoral

Além dele, outros quatro secretários deverão sair do governo até fevereiro, dois meses antes do prazo final para desincompatibilização.

ALIANÇAS

Apesar de lançado extraoficialmente para concorrer à sucessão de André Puccinelli, Nelsinho enfrenta resistência dentro do PMDB para poder viabilizar seu nome.  É que há setores do partido que defendem que o partido abra mão de candidatura própria para apoiar o senador Delcídio do Amaral (PT), seguindo assim a aliança nacional entre os dois grupos políticos.

O presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos (PMDB), por exemplo, um dos que defendem alinhamento com os adversários históricos.  O governador André Puccinelli garante que, embora tenha fechado apoio ao projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff, trabalhará em torno do candidato do PMDB ao governo do Estado, fato que têm deixado muitos correligionários céticos.