Política
Solidariedade vai reivindicar do prefeito Secretarias de Saúde e Desenvolvimento Rural
Os quatro vereadores do Solidariedade já têm conversa agendada como prefeito Ari Basso nesta terça-feira quando vão colocar as cartas na mesa.
Flávio Paes/Região News
16 de Dezembro de 2014 - 07:42
Fortalecidos com a estratégia vitoriosa que garantiu ao grupo o controle da Mesa Diretoria da Câmara, que será presidida por David Moura de Olindo a partir de 2015, os quatro vereadores do Solidariedade e mais o petista Edivaldo dos Santos já definiram suas exigências para migrar da oposição rumo a base governista: de imediato o bloco vai cobrar a Secretaria Municipal de Saúde, reservada ao médico ortopedista João Cândido, irmão do vereador Jurandir Cândido. A Saúde é comandada pela enfermeira Leila Lopes, apadrinhada pelo atual presidente da Câmara, Ilson Peres. Sua atuação é questionada inclusive pela própria base do governo.
Para se efetivar em 2015, reivindicam a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, destinada ao vereador Mauricio Anache (que é médico e engenheiro agrônomo). Com isto será aberto espaço no Legislativo ao Pastor Moacir, o 1º suplente do PSDB (partido pelo qual Anache se elegeu), ampliando de dois para três, o número de integrantes da bancada tucana na Câmara. Hoje a Secretaria é comandada por Cezar Queiroz, da cota de indicação do vereador Sérgio Bolzan.
Os quatro vereadores do Solidariedade já têm conversa agendada como prefeito Ari Basso nesta terça-feira quando vão colocar as cartas na mesa. É justo que tenhamos um espaço no Governo compatível com nossa representação política na Câmara, avalia o futuro presidente da Câmara, David Olindo.
Ele garante que o bloco tem condições de dar sua contribuição para ajudar dois setores estratégicos: a saúde e o apoio aos assentamentos. Na nossa avaliação os atuais problemas da saúde podem ser resolvidos com um gerenciamento mais competente. O problema não é dinheiro, tanto que na época do Daltro as coisas funcionavam, praticamente com o mesmo orçamento de hoje.
O vereador Jurandir Cândido, presidente da Executiva
Municipal do SDD, sustenta que o interesse do grupo é ajudar o prefeito Ari
Basso a fazer uma boa administração. Buscamos espaço para ajudar o
município. Não se trata de chantagem, queremos agregar, desde que haja, por
parte do Governo, disposição para o diálogo.
Jurandir diz que decidiu não encampar a manobra do Governo que lhe garantia a presidência da Câmara, em nome da lealdade ao grupo político e do projeto de fortalecimento do Solidariedade. Também pesou na sua decisão a incompatibilidade entre sua atividade profissional como médico e o exercício da presidência do Legislativo. É uma função que exige dedicação quase integral, observa.




